Brasil tem 17 casos confirmados para a varíola dos macacos

Ministério da Saúde confirmou na sexta-feira (24) três novos casos, dois no Rio e um em São Paulo

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Brasília

O total de casos confirmados para a varíola dos macacos no Brasil chegou a 17 registros, segundo informações do Ministério da Saúde. A pasta confirmou na sexta-feira (24) três novos casos, dois no Rio de Janeiro e um em São Paulo.

A maioria dos casos confirmados é de São Paulo, com 11 registros. Há outros dois no Rio Grande do Sul e quatro no Rio de Janeiro. Outros dez casos seguem em investigação.

Em São Paulo, o caso novo confirmado na sexta-feira é importado, de uma pessoa com registro de viagem. Mas o estado já tem três casos autóctones, o que significa que houve transmissão local da doença. O Rio de Janeiro também registrou dois casos de contágio local.

Imagem de microscópio mostra vírus da varíola dos macacos
Vírus da varíola dos macacos: variante da África Ocidental é menos contagiosa e mais branda que a da África Central - Cynthia S. Goldsmith/Russell Regner/CDC/AP/dpa/picture alliance

A varíola dos macacos é transmitida por meio de contato próximo. A infecção pode ser por vias respiratórias, mas é preciso contato face a face perto por tempo prolongado.

O primeiro caso de varíola dos macacos foi registrado no Brasil em 8 de junho, em São Paulo, em um homem de 41 anos que viajou para Espanha e Portugal.

Na quinta-feira (23), o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde de São Paulo confirmaram três casos positivos em São Paulo. São três homens com idades entre 24 e 37 anos e moradores da capital.

Já foram descartados 46 casos suspeitos no Brasil. Até o dia 24 de junho de 2022, foram confirmados 3.685 casos da doença em 45 países. Os casos confirmados estão distribuídos principalmente na Europa, que concentra a maior quantidade de notificações.

Especialistas dizem que as chances de a varíola dos macacos se tornar uma pandemia são pequenas pela baixa capacidade de transmissão do vírus. No entanto, afirmam ser importante se manter vigilante, com métodos de rastreamento e diagnóstico eficazes.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) pediu nesta quinta-feira (23) vigilância e transparência frente ao surto.

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