SP confirma mais 2 casos de varíola dos macacos e total no país sobe para 11

Ministério da Saúde diz que outros dez estão sendo investigados

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São Paulo

A Secretaria de Estado da Saúde paulista confirmou nesta quarta-feira (22) mais dois casos positivos de varíola dos macacos no estado, totalizando sete. São três na capital, dois em Indaiatuba, um em Santo André e outro em Vinhedo.

"Todos os casos são importados, com histórico de viagem para a Europa. Os pacientes estão com boa evolução do quadro, em isolamento residencial e são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas dos seus respectivos municípios, com o apoio do Estado", disse a secretaria, em nota.

Com mais esses dois em São Paulo, os casos confirmados no país já são 11, com mais dois no Rio de Janeiro e dois no Rio Grande do Sul. Os números foram confirmados pelo Ministério da Saúde.

Imagem de microscópio eletrônico dos vírus da varíola dos macacos numa amostra de pele humana
Imagem de microscópio eletrônico dos vírus da varíola dos macacos numa amostra de pele humana - Cynthia S. Goldsmith - 23.mai.22/CDCP/AFP

Outros dez casos estão sendo investigados, segundo a pasta: dois no Ceará, quatro no Rio de Janeiro, um em Santa Catarina, um no Acre e dois no Rio Grande do Sul.

O primeiro caso de varíola dos macacos foi registrado no Brasil em 8 de junho, em São Paulo, em um homem de 41 anos que viajou para Espanha e Portugal.

Na última segunda-feira (20), o estado do Rio de Janeiro confirmou o diagnóstico em um paciente de 25 anos que mora em Maricá. Ele informou que não viajou para outros países, mas teve contato com estrangeiros.

A varíola dos macacos é transmitida por meio de contato próximo. A infecção pode ser por vias respiratórias, mas é preciso contato face a face perto por tempo prolongado.

Outra forma de infecção é por meio das feridas, parecidas com bolhas, que a varíola dos macacos causa na pele. As feridas são um dos sintomas da doença, que incluem também febre e dores no corpo.

Especialistas dizem que as chances de a varíola dos macacos se tornar uma pandemia são pequenas pela baixa capacidade de transmissão do vírus. No entanto, afirmam ser importante se manter vigilante, com métodos de rastreamento e diagnóstico eficazes.

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