Surto de varíola dos macacos chega a 50 mil casos, mas com sinais de declínio, diz OMS

Segundo entidade, há desaceleração do surto em países como Canadá, Alemanha e Holanda

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Genebra (Suíça) | AFP

Mais de 50 mil casos de varíola dos macacos foram registrados desde o início do surto da doença, em maio deste ano. O número foi divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta quarta-feira (31).

De acordo com o painel da entidade, até esta quarta (31), houve 50.496 casos e 16 mortes em países onde a doença não é endêmica.

Porém, tanto nos Estados Unidos como na Europa o número de infecções parece estar diminuindo.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que o declínio de novas infecções pode ser uma prova de que o surto está sendo contido.

Imagem registra momento em que o vírus da varíola dos macacos consegue infectar célula - Débora F. Barreto-Vieira/IOC/ Fiocruz

"Nas Américas, onde mais da metade dos casos relatados foram registrados, vários países continuam tendo um aumento no número de infecções, mas é encorajador ver uma tendência de queda sustentada no Canadá", declarou Tedros em entrevista coletiva.

"Alguns países europeus, como Alemanha e Holanda, também estão vendo uma clara desaceleração do surto, demonstrando a eficácia das intervenções de saúde pública e o envolvimento da comunidade no rastreamento de infecções e prevenção da transmissão", acrescentou.

Segundo Tedros, os sinais confirmam que com as medidas certas o surto que pode ser interrompido.

"Nós não temos que viver com a varíola dos macacos", afirmou.

Desde o início de maio, casos de varíola dos macacos foram relatados fora dos países africanos onde a doença é endêmica.

A OMS elevou seu nível de alarme ao máximo em 24 de julho, quando declarou o surto uma emergência internacional de saúde pública, como também havia feito com a Covid-19.

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