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Brasil completa 15 dias com queda na média de mortes por Covid

País chegou a 34,5 milhões de casos da doença

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São Paulo

O Brasil completou 15 dias seguidos com queda da média móvel de mortes por Covid. Com os 131 óbitos registrados nesta sexta-feira (2), a média agora é de 124 por dia, redução de 19% em relação ao dado de duas semanas atrás.

O país também teve 13.180 casos da doença, nesta sexta. Com isso, o Brasil chega a 684.334 vidas perdidas e a 34.505.351 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o começo da pandemia.

A média móvel de casos agora é de 19.893, aumento de 26% em relação ao dado de duas semanas antes. Os valores de casos tiveram um aumento após o consórcio mudar a fonte usada para os dados do Rio Grande do Norte.

O Paraná não divulgou dados atualizados de mortes e casos, nesta sexta.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Pessoas com roupas de proteção usam pás para mover terra e enterrar pessoa
Sepultamento noturno no Cemitério Vila Alpina, em São Paulo, que ocorria para dar conta do aumento de número de mortes por Covid - Mathilde Missioneiro - 6.abr.2021/Folhapress

Ao todo, 180.830.993 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 170.187.218 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Assim, o país já tem 84,17% da população com a 1ª dose e 79,22% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.

Até o momento, 102.661.530 pessoas já tomaram a terceira dose e 28.272.780 a quarta.

Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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