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31/05/2010 - 14h23

Levantamento do Icesp mostra que câncer de bexiga pode estar ligado a cigarro

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Colaboração para a Folha

Um levantamento realizado pelo Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) apontou que 65% dos homens e 25% das mulheres com tumores na bexiga apresentavam histórico de tabagismo, segundo nota divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde.

No último ano, foram operados cerca de 800 pacientes com este tipo de câncer no Icesp e no Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), e o maior vilão apontado é o cigarro.

O levantamento ainda mostrou outro dado alarmante: cerca de 40% dos pacientes tratados por neoplasia maligna da bexiga apresentam tumores com invasão da camada muscular, sendo necessária a retirada completa do órgão.

A proporção não condiz com as estatísticas apresentadas pela literatura, que apontam a presença de tumores invasivos em 15% dos casos. No Icesp e no HC este índice é maior por causa dos tratamentos de alta complexidade.

"A fumaça do cigarro contêm muitas substâncias químicas que são absorvidas e eliminadas pelo organismo através da urina, o que aumenta o risco de desenvolver um tumor no sistema genito-urinário", explicou o chefe dos departamentos de Urologia do Icesp e do HC, Marcos Dall'Oglio.

Segundo o especialista, diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento de tumores na bexiga, mas o mais importante é o tabagismo.

Entretanto, pessoas com infecções urinárias recorrentes, as que usam sonda e os deficientes devem ficar atentos, pois também fazem parte do grupo de risco.

O principal sintoma manifestado por esse tipo de câncer é a presença de sangue na urina. Também é preciso ficar atento a infecções urinárias frequentes, a ardência ao urinar, ao aumento da frequência urinária e à sensação de esvaziamento incompleto.

O câncer na bexiga é o segundo colocado entre os tipos de tumores que atingem os sistemas genital e urinário. O primeiro é a próstata. Apesar da incidência menor, o câncer de bexiga é quase seis vezes mais mortal que o de próstata. A estimativa de mortalidade das doenças é de 3,5% e 18%, respectivamente, de acordo com a Secretaria de Saúde.

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