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Remoção de gânglio é ineficaz em certos casos de câncer de mama
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DA REUTERS
Mulheres com câncer de mama em estágio inicial podem não precisar fazer uma cirurgia para remover nódulos linfáticos sob a axila, disseram pesquisadores dos EUA na terça-feira (8). A pesquisa foi publicada na terça-feira (8) no Journal of American Medical Association.
A descoberta pode poupar muitas mulheres da dor e dos anos de efeitos colaterais relacionados a este procedimento de longa data.
Algumas mulheres com câncer da mama que tiveram apenas o linfonodo sentinela removido --o nódulo linfático mais próximo ao câncer-- sobreviveram tanto quanto as mulheres que passaram pela cirurgia mais extensa para remoção dos linfonodos da axila, conhecida como esvaziamento axilar, de acordo com os investigadores.
Para o estudo, Giuliano Armando, do Centro de Saúde São João Center, em Santa Monica, Califórnia, e seus colegas analisaram os dois procedimentos em mulheres com câncer de mama invasivo, que tiveram seus tumores removidos e submetidos a radiação e quimioterapia.
As taxas de sobrevida global após cinco anos eram praticamente as mesmas em ambos os grupos. A remoção dos gânglios linfáticos nessas mulheres pode não ser necessária, pois a radiação e a quimioterapia atacam o câncer nos gânglios linfáticos antes que tenha tempo para se espalhar, segundo a equipe.
Eles observaram que a remoção dos gânglios linfáticos da axila 'conduz a um risco indiscutível e, muitas vezes, inaceitável de complicações', incluindo infecções e inchaço no braço.
Os resultados, quando combinados com outras pesquisas, são fortes o suficiente para alterar a maneira como certas mulheres com câncer de mama são tratadas.
"A implementação dessa mudança prática poderia melhorar os resultados clínicos em milhares de mulheres a cada ano, reduzindo as complicações associadas ao esvaziamento axilar, além de melhorar a qualidade de vida sem diminuição na sobrevivência", escreveu a equipe.
O câncer de mama é a segunda principal causa de morte por câncer entre as mulheres dos EUA, depois do câncer de pulmão. Ele mata 500 mil pessoas no mundo a cada ano e é diagnosticado em cerca de 1,3 milhões de pessoas ao redor do mundo.
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