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11/03/2011 - 12h03

EUA têm quase 12 mi de sobreviventes de câncer, diz relatório

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DA EFE

O número de sobreviventes de câncer aumentou para 11,7 milhões em 2007 nos EUA, devido aos avanços na detecção da doença, segundo um relatório divulgado na quinta-feira (10).

O relatório, elaborado em conjunto pelos Centros para o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e o Instituto Nacional do Câncer (NCI), destacou que o número de sobreviventes em 2001 foi de 9,8 milhões de pessoas, enquanto em 1971 foi de três milhões de pacientes.

Segundo o relatório, dos 11,7 milhões de sobreviventes de câncer em 2007, sete milhões tinham, pelo menos, 65 anos de idade enquanto, por outra parte, as mulheres somaram 54% do total.

Os pacientes com câncer de mama formaram o maior grupo de sobreviventes da doença (22%), seguidos pelos que sofriam de câncer de próstata (19%) e dos que tinham câncer colorretal (10%).

Do total de sobreviventes, 4,7 milhões de pessoas tinham recebido o diagnóstico dez anos antes ou mais.

Para as autoridades americanas, um sobrevivente de câncer se define desde o momento em que recebe o diagnóstico até o final de sua vida.

Os autores do relatório assinalaram que o aumento no número de sobreviventes reflete muitos fatores, incluindo um crescimento na população da terceira idade, uma detecção adiantada do câncer, e melhoras nos métodos de diagnóstico, tratamentos e acompanhamento do paciente.

Arica White, especialista em epidemias do CDC, considerou que perante o aumento no número de sobreviventes de câncer é importante que os profissionais da saúde conheçam a fundo os assuntos que afetam os pacientes.

Por sua parte, o diretor do CDC, Thomas R. Frieden, disse em comunicado que estes dados apontam para "a boa notícia de que muitos estão sobrevivendo ao câncer e levando vidas saudáveis e produtivas".

Frieden enfatizou que a prevenção do câncer ou sua detecção em uma fase adiantada continuam sendo "extremamente importante" porque isso ajuda que alguns tipos de câncer possam ser tratados com eficácia.

Acrescentou que "não fumar, fazer atividade física regular, consumir alimentos saudáveis e moderar a ingestão de bebidas alcoólicas podem reduzir o risco de muitos cânceres".

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