Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
comentários dos eleitores Eleições 2010
  1. Presidente
  2. Governador
  3. Senador
  4. Dep. Federal
  5. Dep. Estadual
  6. Busca

Candidatos - Governador

Ana Júlia

PT - número 13

Nome completo: Ana Júlia Carepa

Coligação: Frente Popular Acelera Pará (PRB / PP / PDT / PT / PTB / PTN / PSC / PR / PHS / PTC / PSB / PV / PC do B / PT do B)

Data de nascimento: 12/11/1958

Sexo: Feminino

Estado: Pará

Estado civil: Divorciado

Grau de instrução declarado: Superior Completo

Ocupação declarada: Bancário E Economiário

Biografia

Como senadora, Ana Júlia Carepa marcou sua carreira com discursos condenando a violência contra mulheres. Em 2004, por exemplo, afirmou que a agressão contra a mulher é "uma dimensão da violência ainda mais banalizada". Em 2007, o Pará virou tema nacional, após a descoberta de que, em Abaetetuba (137 km de Belém), uma menina de 15 anos permaneceu encarcerada com mais de 20 homens. A menor foi submetida a estupros e violências seguidas. Para o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), há uma diferença entre o que a senadora pregava antes e o que faz na prática. "Normalmente, o PT sabe como ninguém fazer oposição e discursos. Mas, quando eles recebem a responsabilidade de administrar o Estado do Pará, não têm competência de organizar o governo", afirmou. Em 2003, a até então senadora Ana Júlia se dizia orgulhosa por ter sido relatora da lei 10.778, que estabelece "notificação compulsória do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados". No mesmo ano, apresentou requerimento pedindo "ao Ministério da Justiça informações sobre a implantação do Programa de Administração Carcerária, no Estado do Pará". Eleita para o Senado em 2002, ela exerceu o mandato até 2006. "Nós, grandes mulheres, não queremos mais estar atrás dos grandes homens, queremos estar lado a lado, sim, deles, construindo uma outra sociedade, justa, igualitária, humana, lutando pela paz, porque nós, mulheres, que concebemos a vida, vamos defendê-la até o último momento", discursou em 2003. Segundo Ana Júlia, um dos desafios do país seria a "liderança feminina no cenário político e social". "Consultei o significado da palavra liderança e pude verificar que se trata de um conceito sempre ligado a um partido ou a um grupo. Ou seja, sempre há um coletivo, não existe líder sem liderados." Em 2004, ela dizia que "mais do que o corpo, a violência atinge a alma, destrói sonhos e acaba com a dignidade." Parafraseando o folclorista Câmara Cascudo, segundo quem "o melhor do Brasil são os brasileiros", disse, em 2005, que "o melhor mesmo são as brasileiras".

No arquivo da Folha

  • (29/5/10)

    Após mais de oito meses de indefinição, o PMDB anunciou que terá candidato próprio ao governo do Pará e não irá se coligar com o PT para apoiar a reeleição da governadora Ana Júlia Carepa.

  • (15/5/10)

    Em mais um sinal de que a aliança PT e PMDB não prosperará no Pará, o jornal da família do deputado federal Jader Barbalho (PMDB) publicou ontem o que chamou de "dossiê" de irregularidades da gestão Ana Júlia Carepa (PT).

  • (16/4/10)

    Dois dias após nomear a ex-performer erótica, atriz, DJ e ecologista Élida Braz como assessora de seu gabinete, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), disse ontem que anulará a nomeação. Élida, que é filiada ao PV e usa o nome Lady Green, "a musa da sustentabilidade", teria um salário de R$ 1.500.

  • 25/11/2009

    A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), e o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, vão inaugurar em dezembro, em Marabá, a primeira fase da implantação do projeto de rastreamento eletrônico do gado do Estado.

  • (12/11/09)

    No mesmo dia em que foram presos três sem-terra suspeitos de depredar fazendas no sul do Pará, o Tribunal de Justiça paraense aprovou ontem um pedido de intervenção federal para que sejam cumpridas as ordens de reintegração de posse em terras invadidas no Estado.
    A palavra final caberá ao STF (Supremo Tribunal Federal): a corte tem hoje na fila 116 pedidos semelhantes de todo o país.
    Os proprietários rurais do Pará reclamam da demora do governo de Ana Júlia Carepa (PT) em retirar os invasores. Hoje mais de 70 mandados judiciais de reintegração estão na fila para serem cumpridos.

  • (18/7/09)

    O Ministério Público do Pará ajuizou ação civil pública contra duas secretárias do governo de Ana Júlia Carepa (PT) e sócios de uma agência de publicidade. A acusação é de improbidade administrativa pela produção supostamente superfaturada de 1 milhão de kits escolares, ao custo de R$ 47,8 milhões.
    Os suspeitos são a secretária da Educação, Iracy Gallo, três funcionários de sua pasta, a secretária do Trabalho, Ivanise Gasparim, e sócios da empresa Double M.

  • (17/3/09)

    Apesar de ter vencido licitação para prestar serviços de publicidade para o governo do Pará, a agência Double M também foi paga pela gestão de Ana Júlia Carepa (PT) para produzir kits escolares (com uniformes, agendas e mochilas) e manuais pedagógicos para professores.
    Dois especialistas em direito administrativo e um promotor afirmaram à Folha que essas compras podem indicar um desvio do objeto de um contrato de publicidade, cujo foco deve ser específico, como manda a Lei das Licitações, de 1993.

  • (9/3/09)

    O governo do Pará está distribuindo a alunos de rede estadual 1 milhão de kits escolares e 10 mil revistas com o logotipo da gestão de Ana Júlia Carepa (PT), o nome da governadora e textos elogiosos à própria administração.
    Segundo o artigo 37 da Constituição, é proibido "constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos" na "publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos". O objetivo da lei é garantir o princípio da impessoalidade.

  • (27/9/08)

    O governo de Ana Júlia Carepa (PT) promoveu a cabos soldados que participaram do massacre de Eldorado do Carajás. A Polícia Militar não soube informar o número, mas uma associação de policiais afirmou que "entre 87 e 90" foram beneficiados.
    O conflito entre policiais e sem-terra ocorreu em 1996, próximo a Parauapebas (PA). Morreram 19 trabalhadores e outros 60 ficaram feridos.

  • 22/8/08

    A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), lançou um pacote de "ajuda" ao futebol do Estado no valor de quase R$ 1,5 milhão. Entre os três times beneficiados todos da terceira divisão do Campeonato Brasileiro está o Remo, que tem o pai de Ana Júlia como conselheiro e pelo qual ela já disputou competições de natação quando era adolescente.
    O plano de "apoio", termo usado pelo site do governo paraense, também destinará dinheiro ao Paysandu, de Belém, e ao Águia de Marabá.

  • (15/8/08)

    O Ministério Público do Pará diz que o governo do Estado vem comemorando a chegada do pólo siderúrgico da Vale em Marabá (PA) de maneira "incorreta e inconveniente". Para Raimundo Moraes, da Promotoria, a publicidade feita pela administração de Ana Júlia Carepa (PT) na TV, na qual a instalação do projeto é dada como certa, indica que a lisura do futuro licenciamento ambiental estadual pode ser comprometida.

  • (2/3/08)

    A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), anunciou o início das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Estado, incluindo o saneamento das comunidades Jaderlândia e Jardim Jader Barbalho, em ato na última quarta-feira que lembrava um comício.

  • (5/12/07)

    O Cedeca (Centro de Defesa da Criança e do Adolescente) Emaús, instituição que integra o conselho deliberativo do Provita (Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas), afirmou ontem que a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), pôs em risco a família da menina L., em Belém, ao visitá-la em endereço sigiloso do programa estadual de segurança e depois divulgar fotos do encontro no site do governo.

  • (3/12/07)

    A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), transferiu ao Judiciário a responsabilidade pela permanência de presas em celas degradantes no interior do Estado. À Folha a governadora disse que, em março, o Tribunal de Justiça do Pará condicionou a transferência e recambiamento de presos provisórios a uma autorização da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
    Por isso, segundo ela, não foi tomada nenhuma medida antes da descoberta do caso da adolescente de 15 anos colocada em uma cela com homens por 26 dias em Abaetetuba (137 km de Belém).

  • (30/11/07)

    A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT-PA), duramente criticada pela prisão de uma menor por 26 dias em uma cadeia masculina na cidade Abaetetuba, vai ser homenageada na segunda durante um jantar para a entrega do prêmio "As Mulheres Mais Influentes do Brasil". Organizado pela Companhia Brasileira de Mídia, que controla o "Jornal do Brasil" e a "Gazeta Mercantil", o evento premia "lideranças femininas que se destacaram em 26 áreas de atuação". O jantar vai ser no Terraço Daslu e terá, entre as homenageadas, a escritora Lygia Fagundes Telles.

  • (26/11/07)

    Após quase 11 meses de sua posse como governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT) culpou, em decreto publicado no "Diário Oficial" no dia 23, a herança de governos passados para explicar a falta de infra-estrutura adequada para custodiar adolescentes e mulheres em delegacias do Estado.
    O decreto nº 611, que define normas para a detenção de mulheres e de adolescentes em unidades da Polícia Civil do Pará, foi publicado como desdobramento do caso da adolescente de 15 anos que foi colocada numa cela com outros presos durante 26 dias, em Abaetetuba (137 km de Belém).
    A garota, acusada de tentativa de furto, disse ter sido estuprada e agredida pelos presos durante todo o período em que esteve presa.
    No texto do decreto, a governadora justifica a necessidade das medidas pelo "baixo nível de investimentos em segurança pública e no sistema penitenciário nos últimos anos". Ana Júlia Carepa assumiu o governo do Pará em janeiro deste ano, após 12 anos de administração do PSDB.

  • (24/11/07)

    A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), admitiu ontem que casos como o da adolescente que ficou presa por quase um mês na mesma cela com 20 homens, na cidade de Abaetetuba, ocorrem no Estado "há algum tempo".

  • (28/9/07)

    A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), baixou decreto na segunda desapropriando um ginásio do clube Remo, mas recuou depois que um blog político local divulgou que o pai dela é sócio benemérito e ex-diretor do clube, que receberia R$ 7 milhões pelo negócio.
    A justificativa para invalidar o decreto, publicado no "Diário Oficial", é que havia um erro: não constava a assinatura de Ana Júlia.

  • (26/7/07)

    A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), decretou ponto facultativo para todos os servidores públicos do Estado em três sextas-feiras deste mês, durante o período de férias escolares.
    Segundo nota da assessoria de Carepa, o decreto formalizou uma prática já adotada informalmente em anos anteriores.
    A nota diz que o Executivo segue a prática do Legislativo e do Judiciário.

  • (12/5/07)

    Após denúncias de nepotismo, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), exonerou neste mês o irmão Luiz Roberto de Vasconcelos Carepa, que era diretor de Saúde Pública, e o namorado, Mário Fernando Teixeira Nery Costa, que era diretor do hangar do governo.
    As demissões aconteceram depois que o promotor Jorge de Mendonça Rocha recomendou prazo de 60 dias para que fossem exonerados os servidores que tinham vínculos de parentesco, até o terceiro grau, com a governadora.
    Procurada pela Folha, Ana Júlia não se pronunciou. Desde que assumiu o governo, ela também nomeou outro irmão, José Otávio Carepa, subsecretário de Esportes, o ex-marido Marcílio Monteiro, na chefia da Secretaria de Projetos Estratégicos, e o cunhado Maurílio Monteiro, na Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia.

  • (5/5/07)

    A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), mandou cancelar a distribuição de 100 mil exemplares de uma revista cuja produção foi orçada em R$ 220 mil aos cofres públicos, por conter erros de português e digitação, além de falhas gráficas.

  • (4/5/07)

    O governo do Pará vai gastar R$ 148,5 mil para reformar uma casa alugada em condomínio de luxo de Belém para servir de moradia oficial da governadora Ana Júlia Carepa (PT).

  • (23/3/07)

    O governo do Pará anunciou ontem que irá exonerar a cabeleireira Manuella Figueiredo Barbosa e a esteticista Franciheli de Fátima Oliveira da Costa, que haviam sido nomeadas assessoras especiais do gabinete da governadora Ana Júlia Carepa (PT). Antes da nomeação, elas já costumavam atender a governadora.

  • (9/1/07)

    No Pará, a equipe da governadora petista Ana Júlia Carepa disse que recebeu o Estado com um rombo de R$ 110 milhões, somado a outros R$ 172 milhões em restos a pagar não-processados _serviços que foram contratados na gestão anterior, mas não reconhecidos

  • (31/12/06)

    Eleitas governadoras de Estados de diferentes regiões do país, as únicas três mulheres que foram alçadas ao posto nestas eleições dizem que sofreram discriminação durante a campanha eleitoral.
    Ana Júlia Carepa (PT), eleita no Pará, Yeda Crusius (PSDB), eleita no Rio Grande do Sul, e Wilma de Faria (PSB), reeleita no Rio Grande do Norte, afirmaram à Folha terem sido alvo de preconceito e ataques machistas de seus adversários.

  • (15/12/06)

    O PMDB do Pará indicou três secretários para o primeiro escalão do governo da petista Ana Júlia Carepa, que tomará posse em janeiro. Ficarão com o partido as pastas da Saúde e de Obras e o comando da Companhia de Saneamento do Pará, a Cosanpa. O PMDB vai administrar cerca de 30% do Orçamento do Estado, cujo total estimado é de R$ 7,4 bilhões.

  • (5/9/06)

    A senadora Ana Júlia Carepa (PT), candidata ao governo do Pará, quebrou a perna direita ao cair de um palanque improvisado, montado sobre a carroceria de um caminhão, em Canaã dos Carajás (850 km de Belém), anteontem à tarde. A candidata passou por uma cirurgia ontem à tarde para colocação de uma placa para fixar o osso da tíbia, fraturado na queda. A previsão é que ela fique hospitalizada, pelo menos, por mais três dias. Segundo pesquisas, ela é a segunda colocada na disputa.


 
  Acompanhe a Folha.com no Twitter  

Publicidade


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página