Biografia

Antonio Anastasia, 49, é noviço na corrida eleitoral. Pela carreira inteiramente dedicada ao serviço público, não integra a elite da política mineira. Ainda assim, foi a escolha de Aécio Neves como vice-governador --cargo que Anastasia assumiu em 31 de março de 2010, quando o titular se desincompatibilizou para disputar vaga no Senado. No primeiro mandato de Aécio, Anastasia chefiou a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão. Foi nessa época que coordenou o projeto responsável por inflar seu cacife político, o "choque de gestão" (para reduzir o deficit fiscal). Também esteve por trás do programa Estado para Resultados, que definiu metas para a administração pública mineira. Formado em direito, Anastasia foi funcionário de carreira da Fundação João Pinheiro --centro de pesquisa aplicada do governo de Minas. Paulo Paiva, primeiro ministro do Trabalho de Fernando Henrique Cardoso, levou-o ao governo federal em 1995, como seu secretário-executivo.

Bens declarados na Justiça Eleitoral

R$ 270 mil (2 bens):

- Apartamento em Belo Horizonte (R$ 200 mil)
- Automóvel Sedã Jetta (Volkswagen) (R$ 70 mil)

No arquivo da Folha

• (10/7/06)

  Aécio Neves resistiu às pressões dos políticos e escolheu como vice Antonio Augusto Anastasia, um técnico, já pensando em uma eventual desincompatibilização para disputar a Presidência em abril de 2010. Ter um substituto "sem pretensões eleitorais" no palácio, conforme dito por um tucano à Folha, é condição fundamental para evitar a implosão da aliança.

• (9/4/10)

  O governador de Minas, Antonio Anastasia, afirmou ontem que as expressões "Dilmasia" e "Anastadilma", usadas pela pré-candidata petista Dilma Rousseff durante visita ao Estado anteontem, não encontram "amparo na realidade" e que o pré-candidato José Serra terá "situação eleitoral favorável" entre os mineiros.

• (4/5/10)

  A Copasa, estatal de saneamento do governo de Minas, patrocinou a festa do 1º de Maio da Força Sindical em Belo Horizonte, no sábado, que contou com a presença do governador Antonio Anastasia (PSDB), candidato à reeleição com apoio da central sindical. O presidente da Força Sindical em Minas, Rogério Fernandes, disse que o patrocínio custou à estatal R$ 200 mil. Foi o maior patrocínio individual.