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Candidatos - Governador

Geddel Vieira Lima

PMDB - número 15

Nome completo: Geddel Quadro Vieira Lima

Coligação: A Bahia Tem Pressa (PTB / PMDB / PTN / PSC / PR / PPS / PSDC / PRTB / PMN / PTC / PRP / PT do B)

Data de nascimento: 18/03/1959

Sexo: Masculino

Estado: Bahia

Estado civil: Casado

Grau de instrução declarado: Superior Completo

Ocupação declarada: Deputado

Biografia

Geddel Vieira Lima, 51, assumiu seu primeiro mandato em 1991, como deputado federal pela Bahia. Daí em diante, elegeu-se cinco vezes consecutivas para o mesmo cargo. Seu berço político é o PMDB. Em 2007, aceitou convite de Lula para ser ministro de Integração Nacional. Um dos xodós de sua gestão foi a defesa da transposição do rio São Francisco. O projeto não ganhou simpatia popular em seu Estado natal --um dos embates foi com o bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, que fez greve de fome por quase um mês contra a empreitada. Geddel ficou à frente da pasta até março deste ano, quando saiu para disputar o governo baiano. Durante os primeiros quatro anos de Lula na Presidência, ele foi uma das vozes mais estridentes do PMDB contra o governo petista. Em fevereiro de 2006, declarou: "Lula quis ser JK. Não deu. Depois tentou imitar Getúlio. Também não funcionou. Agora se dá por satisfeito em virar o novo [ex-governador de São Paulo] Adhemar de Barros". Quando oposição, o político baiano condenou a ala governista do partido, que ganhou dele adjetivos como "adesista" e "traidora". Em 2006, contudo, o tom mudou. Para fazer frente, em ano eleitoral, ao grupo de Antonio Carlos Magalhães, Geddel se aproximou do PT. Reavaliou, na época, sua fase oposicionista. "É melhor uma incoerência de quatro anos a uma da vida inteira. Continuo tendo pelo presidente Lula muito apreço, sou amigo dele." Em 2010, nova fissura com o PT: Geddel sai do Ministério de Integração Nacional para concorrer a governador, cargo também pleiteado por Jaques Wagner, do partido aliado. Mas a rixa se restringe à esfera local --os dois concorrentes têm permissão para usar a imagem de Dilma Rousseff, candidata petista à Presidência, na campanha eleitoral. Geddel nasceu em Salvador e se mudou para Brasília na adolescência, quando o pai se elegeu deputado federal. Formou-se em Administração de Empresas na UNB (Universidade Nacional de Brasília). De volta à Bahia, fez carreira na gestão pública. Foi assessor da Casa Civil da Prefeitura de Salvador (gestão Mário Kertész), diretor da Embasa (Empresa Baiana de Saneamento) e presidente da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural). Sua carreira na Câmara dos Deputados engatou em seguida. Com a mulher, Alessandra, teve três filhos: Mariana, Juliana e Geddelzinho.

Bens declarados na Justiça Eleitoral

R$ 3,8 milhões (35 bens):

- Três fazendas na Bahia (R$ 478 mil)
- Aeronave Piper Seneca (R$ 210 mil)
- Dois automóveis Pajero (R$ 259 mil)
- Aplicação de renda fixa no Bradesco, em nome da filha Marianna (R$ 51.903,76)
- Saldo em conta no Bradesco (R$ 15.187,62)
- Outros 27 bens

No arquivo da Folha

  • (9/2/06)

    Do deputado Geddel Vieira Lima (BA), da ala oposicionista do PMDB, sobre a declaração do ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) de que Lula, em razão de dieta para emagrecer, não consome bebida alcoólica há 40 dias: "Vai ver o presidente agora está só no biodiesel".

  • (2/7/06)

    Nenhum outro peemedebista foi tão estridente na oposição ao governo Lula quanto Geddel Vieira Lima (BA). Com frases que oscilaram sempre entre a ironia e a crítica pura, condenou a ala governista do partido, à qual chamou ao longo dos anos de "adesista" e "traidora". Mas contingências locais oposição ao grupo de Antonio Carlos Magalhães o aproximaram do PT e, por conseqüência, do Palácio do Planalto. "É melhor uma incoerência de quatro anos a uma da vida inteira", justifica. "Continuo tendo pelo presidente Lula muito apreço, sou amigo dele."

  • (28/10/06)

    No dia 1º de outubro, quando se confirmou a vitória do petista Jaques Wagner sobre o pefelista Paulo Souto na Bahia, o deputado Geddel Vieira Lima (PMDB), um dos artífices da surpreendente eleição, foi entrevistado por uma TV. "Como tenho certeza de que o senador Antonio Carlos Magalhães está assistindo, quero me dirigir a ele: 'Durma com a lembrança do meu rosto e saiba que o derrotei'", disse.

  • (6/3/07)

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou ontem o deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) para o Ministério da Integração Nacional, hoje na cota do PSB. O convite para o ministério é um revés do grupo de Renan Calheiros e José Sarney.

  • (24/5/07)

    A Folha apurou que da lista de "presentes de Natal" apreendida na sede da Gautama, em Salvador, constam os nomes do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), do corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP). O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), também é citado. O ministro Geddel Vieira Lima disse, por meio da assessoria, que nunca teve relacionamento com a Gautama e negou ter recebido presente da empreiteira.

  • (30/11/07)

    O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, disse ontem, em Petrolina (780 km de Recife, PE) que o bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, adotou "postura fundamentalista" ao retomar a greve de fome para protestar contra a transposição das águas do rio São Francisco.

  • (17/5/08)

    O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), diz ter perdido "autoridade política" para questionar a decisão de colegas peemedebistas que decidiram apoiar partidos de oposição, como o DEM, nas eleições municipais. "Em 2002, apoiei a candidatura de José Serra por circunstâncias baianas e nacionais. As urnas me disseram: 'fique em oposição a Lula'. Quando veio o momento de refazer o contrato com a sociedade, as circunstâncias mudaram. Eu falei com Quércia [que apoiou Kassab em São Paulo] depois que a decisão dele já estava tomada. Ele me falou que era o mais conveniente para o partido em São Paulo e para ele pessoalmente. Em função da situação em Salvador, eu não tinha muita autoridade política para cobrar dele uma posição."

  • (8/10/08)

    O ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), do PMDB, ponta-de-lança nacional da candidatura de João Henrique Carneiro (PMDB) à reeleição em Salvador no segundo turno, disse à Folha que a relação com o PT baiano mudou e que não haverá "atrelamento automático para 2010".

  • (23/10/08)

    Tido como o grande vencedor destas eleições e principal candidato a herdeiro político do carlismo na Bahia, o ministro Geddel Vieira Lima beneficiou as prefeituras baianas do PMDB, seu na partilha dos recursos da pasta que comanda. As cidades governadas pelo PMDB receberam 87% de todos os recursos liberados por meio de convênios firmados pela pasta com prefeituras baianas desde que Geddel assumiu o cargo. Novos convênios foram feitos com 62 municípios baianos --46 do PMDB.

  • (10/5/09)

    A Câmara dos Deputados paga o salário de um piloto que trabalha conduzindo o avião particular do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. Francisco Meireles é contratado como secretário parlamentar com salário de R$ 8.040 no gabinete do deputado Edigar Mão Santa (PV-BA). O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, não enxerga nada de irregular em contratar como piloto de seu avião particular um secretário parlamentar da Câmara dos Deputados. "Eu o contrato por R$ 100 ou R$ 150 a hora. Certamente devem ter lá na Câmara advogados que também prestam serviços para terceiros. A legislação da Câmara não proíbe isso."

  • (19/1/10)

    A Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia protocolou duas representações contra o ministro peemedebista Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) por suposta propaganda eleitoral antecipada em outdoors espalhados por Salvador e cidades do interior do Estado. Nos documentos, encaminhados ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) da Bahia na última sexta-feira, o procurador Sidney Madruga pediu a retirada de outdoors de Geddel, pré-candidato ao governo do Estado nas eleições deste ano, além do pagamento de uma multa.

  • (23/2/10)

    "A menos que pretenda se entender com o PSOL, o PT não tem opção mais à esquerda do que a aliança com o PMDB."
    Do ministro peemedebista GEDDEL VIEIRA LIMA, sobre entrevista na qual o cientista político e ex-porta-voz de Lula André Singer defende que, dado o "baixo teor programático" do PMDB, seria melhor para o PT buscar primeiro aliança com partidos como o PSB.

  • (24/6/10)

    A ONG Contas Abertas, de admiráveis serviços no exame das administrações públicas, constate que, dos R$ 70 milhões liberados pelo Ministério da Integração Nacional, para prevenção de catástrofes climáticas, R$ 40 milhões foram só para a Bahia. Até abril, o ministro da Integração Nacional chamava-se Geddel Vieira Lima, agora candidato do PMDB ao governo da Bahia. Explica-se: Geddel passou direto de inimigo do governo a ministro e, por acordo feito em 2006, tanto viria a ser um dos apoiados agora por Lula na Bahia, como o apoiaria e à sua indicação, com o PMDB baiano, na sucessão presidencial. Negócio simples, porque o petista Jacques Wagner não se elegeria àquela altura para o governo baiano, e Geddel cobrou o Ministério da Integração para dar-lhe os decisivos votos do PMDB. Lula encampou o acordo, Geddel ficou de mãos livres no ministério e Lula-Dilma terão dois palanques na Bahia, o do PT e o PMDB.

  • (24/7/10)

    Com 44% das intenções de voto, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), seria reeleito no primeiro turno, se a eleição fosse hoje. Somados, os seus adversários alcançam 37%.
    De acordo com o Datafolha, o petista lidera a disputa com 21 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, Paulo Souto (DEM), que tem 23%. Em terceiro lugar aparece Geddel Vieira Lima (PMDB), com 12%.

  • (14/8/10)

    O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), mantém a vantagem na disputa pelo governo do Estado e, se as eleições fossem hoje, seria eleito no primeiro turno.
    Segundo pesquisa Datafolha feita dos dias 9 a 12, o petista tem 45% das intenções de voto, mais do que a soma de seus adversários.
    Em segundo lugar aparece Paulo Souto (DEM), com 23%, e Geddel Vieira Lima (PMDB) vem em terceiro, com 10%. Bassuma (PV) tem 1%, e os demais candidatos não atingiram 1% cada um.
    Na pesquisa anterior, Wagner tinha 44%, Paulo Souto, 23%, e Geddel, 13%.


 
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