Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
comentários dos eleitores Eleições 2010
  1. Presidente
  2. Governador
  3. Senador
  4. Dep. Federal
  5. Dep. Estadual
  6. Busca

Candidatos - Governador

Skaf

PSB - número 40

Nome completo: Paulo Antonio Skaf

Coligação: Preste Atenção São Paulo (PSL / PSB)

Data de nascimento: 08/07/1955

Sexo: Masculino

Estado: São Paulo

Estado civil: Casado

Grau de instrução declarado: Superior Incompleto

Ocupação declarada: Empresário

Biografia

Paulo Skaf, 54, tenta nestas eleições fazer a transição da vida empresarial para a política. Candidato pela primeira vez, o filho de um imigrante libanês com uma carioca é presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) --em seu lugar está Benjamin Steinbruch, diretor-presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional). Para disputar o cargo, Skaf teve de esperar a decisão do deputado Ciro Gomes sobre ser ou não o candidato do PSB ao Palácio dos Bandeirantes. Também resistiu ao assédio do PT para que fosse o vice na chapa de Aloizio Mercadante. À frente da Fiesp, Skaf vociferou contra a taxa de juros oficial e liderou o movimento pela derrubada da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Em 2007, chegou a entregar ao Senado, em carrinhos de supermercado, abaixo-assinado com 1,3 milhão de assinaturas contra a continuidade do chamado "imposto do cheque". Do comando da entidade, viu a Fiesp ser envolvida pela Polícia Federal na Operação Castelo de Areia, que investiga a empreiteira Camargo Corrêa por supostos crimes de remessa ilegal de dólares, superfaturamento de obras públicas e doações ilegais para partidos políticos. Em uma das conversas interceptadas pela polícia, um dos diretores da construtora diz a outro que teria sido procurado por Skaf, que se queixava da demora do repasse de verbas da empreiteira. Por causa do contexto, Skaf foi apresentado pela PF como suposto intermediário da empresa com os partidos, acusação que ele e a Fiesp sempre negaram. Dono da Skaf Têxtil, indústria de médio porte fundada pelo pai, elegeu-se presidente do Sinditêxtil SP (Sindicato das Indústrias Têxteis de São Paulo) e da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil). À Fiesp chegou em 2004 e foi reconduzido ao cargo três anos depois. Também participou do Conselho Administrativo do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social-BNDES, a convite do Presidente Lula. Nascido em São Paulo, estudou no Colégio Santo Américo, onde desde pequeno era tratado por Skaf. Casou-se com Luzia aos 23 anos. Com ela, teve cinco filhos --um deles lhe deu uma neta.

Bens declarados na Justiça Eleitoral

R$ 10,8 milhões (15 bens):

- Cavalo árabe (R$ 7 mil)
- Casa em São Paulo (R$ 3,19 milhões)
- Participação na SKAF Participações e Administração de Bens (R$ 3,98 mi)
- Automóvel LandRover (R$ 74.595,09)
- Casa em Pindamonhangaba (R$ 1,16 milhões)
- Outros 10 bens

No arquivo da Folha

  • (14/1/06)

    O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, afirmou ontem considerar que a candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), é a "natural" entre os tucanos. Segundo ele, o prefeito José Serra ainda tem "uma missão" a cumprir à frente da administração paulistana. Com essas afirmações, o presidente da Fiesp encampa o discurso da "candidatura natural", alardeada por aliados do governador.

  • (21/4/06)

    O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, almoçou ontem com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e com o deputado federal Francisco Turra (PP-RS). Skaf --que já teve a imagem associada ao PT-- conta que decidiu acompanhar Turra quando o deputado deixava um evento da Fiesp. Skaf disse ainda que é amigo de Alckmin "há 25 anos" em Pindamonhangaba, onde tem casa e negócios. "O voto é secreto. Não tenho filiação. Há um tempo, falavam que eu era PT. Agora, almoçando com Alckmin, o que sou? É que não sou nada", reagiu Skaf, ao negar que esse fosse um sinal de simpatia por Alckmin.

  • (8/10/06)

    Paulo Skaf afirma que o próximo presidente precisar tomar a "decisão política" de colocar o crescimento como prioridade no Brasil. "É preciso coragem para bater na mesa", diz. Skaf afirma que todas as políticas de estímulo ao consumo criadas pelo governo Lula foram abafadas por uma equipe econômica "que tem medo de demanda". Sobre o chamamento que o ministro Guido Mantega (Fazenda) fez ao "espírito animal" dos empresários, diz: "Assim é fácil. Você fica dando bordoada o mês inteiro e, depois, no primeiro dia em que você abre a porta e passa um paninho no rostinho, já quer que o cara vire um animal... É assim, né?".

  • (31/12/06) Skaf vê timidez no pacote e propõe mudanças profundas

    O Brasil não está precisando mais de um pacote de "bondades" e sim de reformas profundas para mudar o foco do país para o desenvolvimento econômico. Um pacote de medidas para estimular alguns setores da economia brasileira é até positivo, mas este e outros governos já fizeram e nem por isso o país cresceu. A afirmação é do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, ao falar de suas expectativas sobre o pacote econômico do governo que deverá ser anunciado na terceira semana de janeiro. "Um pacote com um estímulo aqui e outro ali, ainda que seja positivo, será mais do mesmo, e não é disso que o Brasil precisa agora", afirma.

  • (3/11/07) Governo arrecada muito e gasta mal, diz Skaf

    Na mira do governo desde que passou a liderar uma campanha pelo fim da CPMF, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, reagiu ontem aos ataques cobrando eficiência de gestão e qualidade dos serviços públicos no país. Segundo Skaf, o aumento de carga não é acompanhado pela melhoria dos serviços públicos. "A qualidade do serviço é péssima. Melhor qualidade não requer mais recursos. Mas melhor gestão".

  • (14/12/07)

    Paulo Skaf comemorou ontem a decisão do Senado de não prorrogar a CPMF. Ele disse que o Planalto, em nenhum momento, apresentou argumentos contra estudo encomendado pela entidade segundo o qual o governo não precisa do tributo para continuar projetos sociais e investir em infra-estrutura.

  • (2/3/08) Reforma boa é a reforma possível, diz Skaf

    Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, encaminhou ao Congresso a proposta de reforma tributária do governo com o objetivo de ser aprovada neste ano. Apesar de ainda não ter tido tempo para analisar em detalhes o projeto, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirma que a reforma "tem pontos muito positivos". Skaf admite que não será fácil a aprovação do projeto no Congresso num ano de eleições municipais e de CPI, mas ele acha que o país não pode desperdiçar essa oportunidade. Por isso, afirma que é fundamental que a reforma seja aprovada ainda neste primeiro semestre.

  • (14/8/08) TCU vai investigar propaganda com Skaf

    O TCU (Tribunal de Contas da União) vai investigar se o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, utiliza recursos públicos do Sesi e do Senai para se promover ao participar de campanha publicitária dessas duas instituições. Criada pela agência Ogilvy & Mather Brasil, a campanha custou R$ 5,2 milhões (Sesi e Senai dividiram o custo) e está no ar nas principais emissoras de TV aberta desde maio. Em uma segunda fase, a propaganda será estendida para mídia impressa, rádio e espaços publicitários em ônibus e metrô.

  • (7/1/09) Skaf sugere redução da jornada para evitar alta do desemprego

    Paulo Skaf (Fiesp) não recebeu com surpresa a queda da indústria em novembro, assim como também prevê índices ruins em dezembro e no primeiro trimestre deste ano. Para evitar o desemprego, sugere a adoção da redução da jornada com diminuição de salários. Além disso, uma forte redução dos juros. "Não sei por que tanta cerimônia para baixar o juro. Estamos sob ataque de uma crise internacional."

  • (26/1/10) Paulo Skaf anuncia pré-candidatura ao governo de SP

    O presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PSB), anunciou ontem em Recife sua pré-candidatura ao governo paulista, após participar de uma reunião de quatro horas com o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. "Eu me sinto na plenitude do meu direito [de me candidatar], num momento em que as pessoas querem renovação", disse Skaf, filiado ao PSB desde 2009.

  • (28/6/10) Skaf diz que, se for eleito, vai cobrar mensalidade na USP

    O empresário Paulo Skaf, oficializado ontem candidato ao governo de São Paulo pelo PSB, anunciou que, se eleito, pretende cobrar mensalidade na USP de alunos que "podem pagar". "Quem não pode não paga, mas quem pode pagar deve pagar. Não é possível ter estudo de graça para quem não precisa e ter falta de recursos para fazer uma reestruturação na educação", disse Skaf para cerca de mil pessoas na convenção que confirmou sua candidatura.


 
  Acompanhe a Folha.com no Twitter  

Publicidade


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página