Publicidade
Publicidade
Candidatos - Governador
Yeda Crusius
PSDB - número 45
Nome completo: Yeda Rorato Crusius
Coligação: Confirma Rio Grande (PRB / PP / PSL / PSC / PPS / PHS / PSDB / PT do B)
Data de nascimento: 26/07/1944
Sexo: Feminino
Estado: Rio Grande do Sul
Estado civil: Divorciado
Grau de instrução declarado: Superior Completo
Ocupação declarada: Professor De Ensino Superior
Biografia
Yeda nasceu na capital paulista em 26 de julho. A candidata se formou em economia pela USP e é mestre pela Universidade de Vanderbilt (Nashville). Radicou-se 1970 no Rio Grande do Sul, acompanhando o marido e também mestre em economia Carlos Crusius. Yeda teve passagem de quatro meses como ministra do Planejamento, em 1993, no governo Itamar Franco. Deixou o cargo depois do anúncio de um plano econômico de cuja elaboração não participou. Na época, ficou descontente com o ministro da Fazenda, Eliseu Resende. Yeda foi eleita deputada federal em 1995. Depois, foi eleita para as legislaturas de 1995 a 1998, 1999 a 2002 e 2003 a 2006. Na sua trajetória, foi também professora universitária e comentarista de economia na RBS-TV. Em 2006, Yeda venceu Olívio Dutra (PT) no segundo turno. Em dezembro de 2006, a Assembleia Legislativa derrubou, com votos de sua futura base, um pacote de medidas elaborado por sua equipe que previa aumento de impostos, cortes de gastos e congelamento dos vencimentos do funcionalismo. Na linha de frente contra o pacote estava o vice de Yeda, Paulo Feijó (DEM). Foi o primeiro de muitos embates entre os dois. Três deputados estaduais que iriam participar do primeiro escalão do governo articularam a derrubada do projeto e desistiram de assumir secretarias. À época, Yeda disse que "seria menos custoso para a sociedade se a Assembleia tivesse entendido que temos que ter mudança estrutural". A crise do governo gaúcho se agravou em novembro de 2007, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Rodin, revelando suposto desvio de R$ 44 milhões do Detran (Departamento Estadual de Trânsito). O escândalo do Detran provocou, no ano passado, a criação de uma CPI na Assembleia. Há ainda outras investigações contra Yeda por supostas irregularidades na compra de uma casa. A denúncia é de que ela pagou pelo imóvel R$ 750 mil --valor superior aos R$ 674 mil ao que declarou como patrimônio antes da eleição.
Bens declarados na Justiça Eleitoral
R$ 620 mil (5 bens declarados):
-Casa em Porto Alegre (R$ 375 mil)
-Automóvel Fiat Siena (R$ 40.412)
-Automóvel Sportage (R$ 39.136)
_Metade de um apartamento em Porto Alegre (R$ 95.518)
-Crédito decorrente de empréstimo (R$ 70 mil)
No arquivo da Folha
- (20/12/06)
A governadora eleita do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, não chegou a cumprir a promessa de formar um secretariado com 30% de mulheres. Ele colocou em seu primeiro escalão quatro secretárias entre os 19 titulares das pastas _ou seja, pouco mais de 20% são mulheres.
- (28/12/06)
O pacote econômico anunciado pela governadora eleita do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), com aumento de impostos, congelamento de salários e prorrogação do ''tarifaço" existente atualmente (que venceria no próximo dia 31) causou uma forte crise na coalizão de apoio à tucana.
- (9/1/07)
No Rio Grande do Sul, o governo da Yeda Crusius anunciou déficit de cerca de R$ 2,3 bilhões e dívida total de cerca de R$ 30 bilhões. A governadora, no entanto, diz que a gestão passada está em dia com a LRF.
- (28/3/07)
Yeda vai recorrer ao STF para atrasar pagamento. A retenção de parte dos salários dos servidores do governo do Rio Grande do Sul que ganham acima de R$ 2.500 até o dia 10 de abril deflagrou guerra judicial entre associações e sindicatos de funcionários atingidos pela medida e a governadora Yeda Crusius (PSDB).
- (25/4/07)
O governo do Rio Grande do Sul decidiu colocar à venda ações do Banrisul, banco estatal, para garantir a entrada de recursos extras no caixa do Estado. A gestão de Yeda Crusius (PSDB) enfrenta dificuldades para quitar dívidas com fornecedores e fazer investimentos.
- (5/10/07)
Governo do RS aumenta impostos para fazer ajuste. A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), anunciou ontem pacote de medidas que, segundo ela, servirá para recuperar as finanças e reduzir o déficit de R$ 1,27 bilhão do Estado.
- (5/12/07)
A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou ontem a criação da CPI do Detran, que vai investigar pessoas ligadas à base aliada da governadora do Estado, Yeda Crusius (PSDB).
- (20/5/08)
O deputado federal Enio Bacci (PDT) disse ter alertado a governadora Yeda Crusius (PSDB) sobre irregularidades nos contratos do Detran do Rio Grande do Sul em janeiro do ano passado _dez meses antes de a Polícia Federal deflagrar a Operação Rodin, que prendeu suspeitos de um esquema de desvio milionário no órgão.
- (10/6/08)
O vice-governador Paulo Feijó (DEM-RS) afirmou que o empresário tucano Lair Ferst, um dos acusados de liderar o desvio de R$ 44 milhões no Detran (Departamento Estadual de Trânsito) gaúcho, atuou na arrecadação de dinheiro para a campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB) em 2006.
- (21/6/08)
O presidente da Assembléia Legislativa gaúcha, Alceu Moreira (PMDB), decidiu arquivar ontem o pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB). O deputado, que é aliado de Yeda, não consultou a Mesa Diretora para engavetar o requerimento apresentado pelo PSOL e pelo PV.
- (3/7/08)
Yeda defende aumento do próprio salário em 143%. Em meio à crise, projeto de aliado da tucana prevê reajuste para R$ 17.343,14
- (4/7/08)
Depois de provocar desgastes à governadora Yeda Crusius (PSDB), a CPI da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul que investiga o desvio de R$ 44 milhões do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) gaúcho termina hoje com um relatório que isenta a tucana de responsabilidade na fraude.
- (14/8/08)
O Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) só moveu uma ação de cobrança de dívida contra Eduardo Laranja da Fonseca, que vendeu uma casa à governadora Yeda Crusius (PSDB), depois que a compra do imóvel se tornou o foco da crise política gaúcha.
Laranja é peça-chave na apuração que os oposicionistas PT e PSOL pediram ao Tribunal de Contas do Estado sobre o suposto enriquecimento ilícito da governadora. Yeda declarou ter comprado a casa por R$ 750 mil em dezembro de 2006 _valor superior ao da declaração de bens que ela apresentou antes da campanha (R$ 674 mil). - (27/8/09)
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul instalou ontem a CPI para investigar o envolvimento da governadora Yeda Crusius (PSDB) e aliados com supostos atos de corrupção.
- (6/10/09)
Pesquisa do Ibope divulgada ontem revela que 62% dos eleitores do Rio Grande do Sul são favoráveis ao impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB) por causa das acusações de corrupção.