A equação que soma uma derrota acachapante na eleição presidencial à vitória suada de João Doria na disputa pelo governo de São Paulo resulta na inevitável conclusão de que o PSDB, tal qual o conhecemos, terá acabado a partir de 2019.
Em 2000, este repórter trabalhava como correspondente da Folha em Nova York e foi assistir a uma aula na Universidade Columbia de renomado professor de jornalismo cuja especialidade ele definia como "futurismo", uma tentativa acadêmica de antever tendências na mídia.
Colunista da Folha, Alexandra Forbes traça um panorama da gastronomia neste ano e faz previsões para 2019. Confira.
Vivemos, em 2018, uma espécie de marasmo de dengue. Até novembro, foram contabilizados cerca de 240 mil casos em todo o país, cifra parecida com a de 2017. Acha muita coisa? Pois só em 2015 foram 1,65 milhão de pessoas com a doença.
A política externa não será assunto secundário para Jair Bolsonaro, como foi nos últimos dois governos brasileiros. O presidente promete chacoalhar cada diretriz que norteou as relações exteriores do país, de alianças bem estabelecidas ao ideário de predileção.
Início da noite de sexta-feira 23 de novembro. Uma adolescente de 15 anos morre ao ser atingida por uma bala perdida na praça Seca, zona oeste do Rio. Ela foi acertada no rosto quando caminhava ao lado da mãe e do irmão de oito anos na principal avenida de uma região que virou palco quase diário de confrontos entre traficantes e milicianos.
Bruno Covas, 38, começou a atual gestão paulistana como vice de João Doria, virou prefeito da cidade de São Paulo em abril passado, mas seguiu amarrado ao sucessor.
Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, talvez as duas personalidades mais carismáticas da política brasileira das últimas décadas, estiveram no foco em 2018. A presença e, em grande medida, também a ausência deles dos holofotes definiram um ano movimentado e que desmoralizou quem se arriscou a fazer previsões.
Em abril, visitei os baniwas, na fronteira com a Colômbia e a Venezuela, uma das regiões mais bem preservadas do mundo. O motivo era a inauguração de uma casa de pimenta, projeto que já levou essa produção a lugares como a Irlanda, onde virou ingrediente de cerveja.
A ascensão das protagonistas femininas, embalada em 2017 pelo movimento de denúncias sexuais no showbiz, amadureceu em 2018 com heroínas mais diversas, mas inegavelmente ambiciosas.