A revista "Time" elegeu como Personalidade do Ano as mulheres que quebraram o silêncio sobre o assédio sexual que sofreram, essa epidemia silenciosa que devasta vidas, contamina relações, vulnerabiliza pessoas.
Epidemiologicamente falando, o ano de 2017 não foi tão terrível quanto o de 2015, quando foram confirmados os primeiros caso de zika (e de microcefalia causada pelo vírus) no país —neste ano, a incidência de novos casos foi baixa.
O presidente Donald Trump começou seu mandato no dia 20 de janeiro de 2017 insistindo que havia mais gente em sua cerimônia de posse do que na solenidade de seu antecessor, Barack Obama. Era mentira.
Foi um ano febril este que chega ao fim. O mundo da arte —da Bienal de Charjah à Documenta de Kassel, na Alemanha, até o Panorama do MAM paulistano— ensaiou uma série de leituras poderosas de um mundo em convulsão, mas acabou refém de manobras de grupos políticos conservadores no Brasil e no resto do planeta –militantes que parecem não ter nada mais relevante a fazer que buscar em leituras estéticas capengas um espelho horrendo de sua pobreza de espírito.
A seleção brasileira chegará na Rússia como uma das favoritas ao título, no caso, o esperado, desde 2006, hexacampeonato mundial. Não é novidade.
QUEM BRILHOU EM 2017
O ano da campanha #metoo, que revelou a amplitude e as profundezas do assédio sexual no showbiz, foi também o ano em que a romancista e ensaísta canadense Margaret Atwood, 78, se impôs soberana.
Relembre os eventos climáticos de 2017.
Depois de uma Copa, um 7 a 1 e uma Olimpíada com pouco intervalo entre eles, 2017 foi meio de... ressaca. Inclusive no futebol.
Num ano em que dois personagens mercuriais e perigosos despontaram com força no cenário mundial, Donald Trump e Kim Jong-un, o título de pessoa mais importante de 2017 poderia parecer uma barbada entre os rivais americano e norte-coreano.