Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/07/2012 - 14h00

Talismã de 1990, Tupãzinho vira técnico e crê em Danilo como autor de gol histórico

Publicidade

VINÍCIUS BACELAR
COLABORAÇÃO PARA FOLHA

O ex-jogador Tupãzinho, 43 (faz 44 no sábado), até hoje é lembrado pelo gol que deu o primeiro título de Campeonato Brasileiro ao Corinthians, em 1990, contra o São Paulo, no Morumbi. Ele foi o responsável pela vitória por 1 a 0 no segundo jogo da final.

"Parece que eu só fiz aquele gol pelo Corinthians", brinca o atual técnico do Tupã, time que ostenta o nome da cidade localizada a 450 km da capital paulista. Por causa do tento contra o rival, Tupãzinho ganhou o apelido de "Talismã da Fiel".

Fernando Santos - 12.dez.90/Folhapress
Tupãzinho dá autógrafos no Parque São Jorge antes do jogo final do Brasileiro-1990
Tupãzinho dá autógrafos no Parque São Jorge antes do jogo final do Brasileiro-1990

Em entrevista à Folha, ele também crê que se o Corinthians vencer o Boca Juniors nesta quarta-feira, na final da Libertadores, no Pacaembu, o autor do gol irá carregar a fama pelo resto da vida. Assim como aconteceu com ele em 1990 e com Basílio, autor do gol que encerrou o jejum de 23 anos sem títulos no Paulista-1977.

Tupãzinho, no entanto, relutou para apostar em algum atleta como autor de um possível gol decisivo hoje. Somente no final da entrevista arriscou um palpite: Danilo.

"Neste elenco não tem um jogador que se destaca, mas eu acredito no Danilo", disse Tupãzinho, que jogou no Corinthians entre 1990 e 1996.

Em 1990, o Corinthians disputou 25 jogos no Brasileiro. Foram 12 vitórias, oito empates e cinco derrotas. O time marcou 23 gols e sofreu 20.

Antônio Gaudério - 23.fev.95/Folhapress
Tupãzinho comemora gol do Corinthians contra a Ponte Preta, no Parque São Jorge
Tupãzinho comemora gol do Corinthians contra a Ponte Preta, no Parque São Jorge

DANILO

Danilo é o artilheiro da equipe na Libertadores com quatro gols. Todos no palco da decisão: o Pacaembu. "É um momento bom. Procuro estar sempre bem posicionado e tranquilo para aproveitar as chances", disse o meia, na última coletiva antes da final.

Experiente, o atleta de 33 anos já foi campeão (2005) e vice (2006) da Libertadores com a camisa do São Paulo. Disputa com o Alessandro o privilégio de ostentar a braçadeira de capitão em um dos jogos mais importantes da história do clube alvinegro. "Se eu pudesse dava a faixa para todo o elenco", brincou.

Fã de música sertaneja, ele escuta canções do gênero para relaxar na concentração. Curiosamente, a sua tranqüilidade, exaltada no gol contra o Santos, que deu a vaga para o Corinthians na inédita final do torneio sul-americano, já foi alvo de protesto da torcida.

Colaboração de Rafael Valente para a Folha

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página