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15/01/2013 - 04h00

Em 2,6 anos no Palmeiras, Valdivia tem mais lesões do que gols

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FABIO LEITE
DE SÃO PAULO

Um trauma. O diagnóstico da contusão no tornozelo esquerdo sofrida por Valdivia ontem no treino do Palmeiras resume o que tem sido a segunda passagem do meia pelo clube paulista.

A queda no gramado da Academia de Futebol após um carrinho do zagueiro Henrique repete cenas de um filme que já foi visto outras dez vezes desde a reestreia do chileno no time alviverde, em agosto de 2010.

Ed. de arte/Folhapress
Histórico de lesões sérias de Valdivia
Histórico de lesões sérias de Valdivia

"Ele está com um trauma, uma lesão no tornozelo esquerdo, mas felizmente não teve nenhum tipo de fratura nem entorse", afirmou o médico Otávio Vilhena, que deixará o meia à base de medicamentos e fisioterapia.

Segundo ele, porém, Valdivia segue sem previsão de retorno aos treinos. "Vamos aguardar uma evolução nos próximos dias para saber quando ele poderá treinar novamente", completou.

Valdivia, por sua vez, minimizou a lesão horas depois e disse que quer participar da estreia no Paulista, domingo, contra o Bragantino. "Foi uma pancada mais forte, por isso estou com dores. Mas como ficou constatado que não tenho nada, quero voltar a treinar logo nesta terça, no máximo quarta-feira", disse. ao site oficial do clube.

CHORO

Pela manhã, o camisa 10 deixou o gramado carregado pelo zagueiro Maurício Ramos. O choro do meia simboliza a lamentação dos palmeirenses com o pífio desempenho do jogador em seu retorno. Ele balançou as redes apenas nove vezes.

Mais prejudicial do que a média de gols do meia -- um a cada nove partidas-- é a quantidade de jogos em que ele desfalcou o Palmeiras devido às lesões.

Cesar Greco/Fotoarena/Folhapress
Valdivia deixa treino carregado pelo zagueiro Maurício Ramos ao lado do médico Otavio Vilhena (esq.) e o massagista Lica
Valdivia deixa treino carregado pelo zagueiro Maurício Ramos ao lado do médico Otavio Vilhena (esq.) e o massagista Lica

Em dois anos e meio no clube, ele atuou em 82 dos 173 jogos do time, ou seja, em menos da metade (47,4%). Por causa das lesões mais sérias, ele não foi relacionado para 68 partidas. A conta não inclui as pequenas lesões ou as vezes em que foi poupado.

A maior sequência do chileno foi de nove partidas, logo após a reestreia em 2010, contra o Guarani. Em 2012, o recorde foi de oito jogos.

Os números ficam abaixo das sequências em que o meia desfalcou o elenco. Em 2011, foram 12 desfalques.

No ano passado, a maior ausência foi de 11 jogos em plena reta final do Brasileiro, quando o time ainda tentava escapar da queda à Série B.

Com a contusão de ontem, a conta tende a aumentar, já que o meia deve ficar de fora da estreia no Paulista.

Valdivia não joga desde o dia 6 de outubro, quando sofreu uma lesão no ligamento do joelho esquerdo na derrota por 3 a 0 para o São Paulo.

POLÊMICA

Nas férias, o meia fez um tratamento muscular por conta própria no Chile, sem avisar ao clube, e se apresentou com quatro dias de atraso alegando que ninguém acreditaria na sua versão.

Sua conduta foi duramente criticada pelo técnico Gilson Kleina, que pediu ao clube que acabasse com privilégios de alguns jogadores.

O departamento médico, porém, disse ter sido informado do treinamento do meia no exterior e destacou que ele voltou melhor fisicamente para a pré-temporada

 

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