Norte-americanos têm motivação extra no vôlei masculino
O time norte-americano masculino de vôlei sofreu um duro baque durante os Jogos de Pequim. O sogro do treinador e pai de uma ex-atleta da seleção feminina foi assassinado por um chinês em um ponto turístico de Pequim.
Todd Bachman foi morto a facadas. Sua mulher, Barbara, ferida. Assim, o neozelandês Hugh McCutcheon, que comanda a equipe, ficou fora das primeiras partidas em Pequim.
O técnico Bernardinho acredita que o episódio possa servir de motivação para os adversários, invictos até aqui, na final.
"Existem três coisas que te levam a vencer: ou você é muito melhor do que os outros, ou está mais bem preparado, ou tem uma causa. Além de terem uma geração de craques que não tem nenhuma grande conquista, eles têm essa causa", afirmou.
"Mas nós também temos nossa causa e vamos lutar por ela", completou ele, sem esclarecer o que motiva sua equipe.
Os EUA são a equipe que mais tem incomodado o Brasil recentemente. Na Copa do Mundo, no fim de 2007, ganhou uma partida. Na fase final da Liga Mundial deste ano, no Rio, tirou a seleção da disputa pela medalha de ouro.
"Eles estiveram perto de voltar para casa. Entram motivados, querendo o título de qualquer forma. O retrospecto é favorável aos norte-americanos, mas estamos mordidos com eles por tudo que passamos recentemente", afirmou o levantador Bruno.
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