CBF diz que formato da divisão das cotas de TV não afeta competitividade
A CBF respondeu ao Cade em fevereiro de 2015, quando José Maria Marin, atualmente preso na Suíça, ainda era o presidente, sobre a partilha das cotas de televisão.
Àquela altura, a entidade disse que "o modelo de comercialização individualizada [dos direitos] não mostrou causar impacto na competitividade do campeonato".
Procurada pela reportagem, a atual gestão da CBF, com Marco Polo Del Nero na presidência, informou que enxerga na "relação de quatro décadas do futebol brasileiro com a TV Globo, que envolve não apenas a seleção brasileira, mas também os grandes clubes do país, como um dos maiores cases de sucesso de parceria da história do futebol mundial".
De acordo com a entidade, "hoje, a emissora injeta mais de R$ 1 bilhão por ano na modalidade, sendo o maior patrocinador do esporte".
Segundo a CBF, como a negociação é direta com os clubes, a entidade atua apenas como "interveniente e garantidora da realização do campeonato".
Para as Séries C e D do Campeonato Brasileiro de 2015, que envolvem 60 clubes de todas as regiões do país, a CBF firmou contrato com o canal Esporte Interativo –assim, pela primeira vez, as quatro divisões do futebol nacional têm transmissão ao vivo.
A entidade disse ainda ao Cade que, "no caso específico dos amistosos da seleção brasileira, a CBF tem também uma relação de décadas com a TV Globo, que sempre ofereceu valores superiores aos das concorrentes e pagou pela exibição dos jogos valores compatíveis com a grandeza da equipe pentacampeã mundial".
DIREITOS DE TRANSMISSÃO - Valores pagos pela Rede Globo (em R$ milhões)
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