Paulo Garcia obteve uma liminar nesta terça (30) e voltou a ser candidato a presidente do Corinthians.
A candidatura do oposicionista havia sido impugnada pelo pagamento irregular da mensalidade de sócios em atraso, os habilitando a participar da eleição, marcada para este sábado (3).
A decisão havia sido tomada pela Comissão Eleitoral do clube. A atitude de Garcia foi considerada "grave infração eleitoral por abuso do poder econômico, vulgarmente conhecida como compra de votos". Ocorre que vazou um áudio do secretário-geral do clube, Antônio Rachid, dizendo que Garcia iria pagar a taxa de associação a quem quisesse votar nele.
Em entrevista posterior, o empresário dono da papelaria Kalunga, inclusive, confirmou que o fez com seu cartão de crédito, no que definiu como uma prática comum no clube.
"Fiquei perplexo com a decisão. Meus advogados estão tomando as providências cabíveis", disse Paulo Garcia, que vai tentar obter liminar na Justiça para recuperar o direito de disputar a eleição.
Garcia é o segundo candidato a obter uma decisão provisória da Justiça para conseguir participar do pleito. Antonio Roque Citadini, também da oposição, havia sido impugnado por ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Segundo a comissão eleitoral, ele não poderia acumular os dois cargos.
Além deles, Andrés Sanchez, Felipe Ezabella e Romeu Tuma Júnior também são candidatos.
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