Descrição de chapéu chapecoense

Chapecoense perde de novo para o Nacional e está fora da Libertadores

Equipe catarinense foi derrotada duas vezes por 1 a 0, a última nesta quarta (7)

Nacional comemora o gol da vitória sobre a Chapecoense, em Montevidéu
Nacional comemora o gol da vitória sobre a Chapecoense, em Montevidéu - Matilde Campodonico/Associated Press
DO UOL

Durou apenas duas partidas a participação da Chapecoense na Copa Libertadores de 2018. Nesta quarta-feira (7), no Gran Parque Central, em Montevidéu, a equipe catarinense perdeu por 1 a 0 para o Nacional-URU e foi eliminada na segunda fase da competição continental.

O volante Santiago Romero anotou o gol do triunfo uruguaio. Foi dele também o gol da vitória pelo mesmo placar no jogo de ida, quarta-feira passada, na Arena Condá.

O próximo adversário do Nacional na Libertadores será o Banfield, em confrontos marcados para este mês, nos dias 14 (em Montevidéu) e 21 (na Argentina). O vencedor se garantirá no Grupo 6 do torneio, ao lado de Santos, Estudiantes (ARG) e Real Garcilaso (PER).

Já a Chape sofreu a terceira derrota consecutiva em 2018 e se dedicará ao Campeonato Catarinense, tendo pela frente o Tubarão, nesta sexta-feira, em casa.

Antes de a bola rolar em Montevidéu, o Nacional pediu desculpas à Chapecoense pelo deboche de torcedores ao acidente aéreo na Colômbia, em novembro de 2016, que matou 71 pessoas, entre jogadores, dirigentes e comissão técnica do clube, antes da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional. O incidente ocorreu no jogo de ida, na Arena Condá. "Perdão, Chape, 2 não nos representam", dizia a faixa pendurada no alambrado do estádio.

A Chape foi rápida em criar chances e quase abriu o placar, aos três minutos, em cabeçada de Arthur Caike defendida por Conde. No rebote, Fabricio Bruno chutou em cima da marcação uruguaia. No lance seguinte, Santiago Romero recebeu na entrada da área e bateu de primeira. A bola desviou em Douglas e tirou qualquer chance de Jandrei tentar a defesa.

A situação da Chape quase piorou antes do intervalo. O volante Marcio Araújo tentou um recuo na defesa e entregou a bola no pé de Sebastián Fernández, que arriscou o chute por cobertura, mas errou o alvo. Minutos depois, Viúdez aproveitou uma sobra na área, driblou Jandrei e chutou cruzado, mas Apodi evitou o gol em cima da linha.

Além do nervosismo por precisar de dois gols para seguir na Libertadores, a Chapecoense careceu de criatividade. Escalada por Gilson Kleina com três volantes - Amaral, Marcio Araújo e Moisés Ribeiro -, a equipe catarinense buscava o ataque na base do chutão e dos cruzamentos na área. Nem a derrota parcial fez o treinador mudar o sistema tático no segundo tempo. A primeira troca ocorreu aos 14 minutos da etapa final, com o atacante Bruno Silva entrando na vaga de Moisés. Aos 25, Nadson substituiu Wellington Paulista. A postura, no entanto, seguiu a mesma, com pouca inspiração e muitos erros. Sem muito esforço, o Nacional segurava o adversário e até criou chances para ampliar.

Aos 36 minutos do segundo tempo, Kleina promoveu a entrada de Alan Ruschel, sobrevivente do desastre aéreo na Colômbia. O lateral-esquerdo substituiu Marcio Araújo, um dos piores em campo pela Chape. A troca, no entanto, teve mais impacto simbólico, por ser a estreia de Ruschel na Libertadores pelo clube.

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