Na derrota para o Santos por 1 a 0, no domingo (18), o técnico do São Paulo, Dorival Júnior, chegou a 35 partidas à frente da equipe, o mesmo número de jogos que seu antecessor Rogério Ceni, demitido em julho do ano passado, fez –sem contar a Florida Cup.
Dorival tinha a missão de salvar o clube tricolor do rebaixamento no Brasileiro, e conseguiu. Dos 26 jogos que disputou no Nacional, venceu dez, empatou nove e perdeu sete. Um aproveitamento de 50% dos pontos.
O desempenho foi melhor do que o de Ceni no torneio. O ex-goleiro, um dos maiores ídolos da torcida são-paulina, deixou o cargo após 11 jogos no Campeonato Brasileiro. Foram três vitórias, dois empates e seis derrotas. Aproveitamento de apenas 33,33% no Nacional.
No entanto, o atual treinador sofre para fazer seu time engrenar no Paulista. Das sete partidas que disputou até o momento, venceu três, empatou uma e perdeu outras três. A equipe obteve só 47,62% dos pontos que disputou até aqui.
No Estadual passado, Ceni fez 16 jogos, com sete vitórias, seis empates e três derrotas. Aproveitamento melhor do que o do atual treinador: 56,2%.
No geral, Dorival Júnior tem ligeira vantagem: 52,38% de aproveitamento contra 50,48% de Ceni. A diferença é referente a apenas dois pontos a mais que o treinador conquistou no período.
Último treinador são-paulino a ficar mais de um ano no cargo, Muricy Ramalho é o que tem o melhor desempenho entre os técnicos com passagem recente pelo time, com 59,94% dos pontos conquistados em sua última passagem pela agremiação, entre 2013 e 2015.
Depois disso, o colombiano Juan Carlos Osorio aparece em segundo, com 52,87%. Dorival é o terceiro, com 52, 38%, seguido por Ceni, 50,48%.
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