Giba tem prisão decretada por não pagar pensão alimentícia

Ex-jogador de vôlei obteve liminar nesta sexta-feira (16) para evitar detenção

Giba durante o lançamento de sua biografia, em São Paulo
Giba durante o lançamento de sua biografia, em São Paulo - Bruno Poletti/Folhapres
São Paulo | UOL

Ídolo do voleibol brasileiro, o ex-ponteiro Giba teve prisão de 60 dias decretada em 9 de fevereiro por não pagar pensão alimentícia de Nicoll e Patrick, seus filhos com a também ex-jogadora de vôlei Cristina Pirv.

A prisão não chegou a ser efetuada porque, antes de o mandado de prisão ser expedido, Giba conseguiu na noite desta sexta (16) uma liminar para suspender a decisão até a realização de uma audiência em data ainda a ser marcada.

O jogador passou a última semana em PyeongChang, na Coreia do Sul, onde ajudou esta semana a FIVB (Federação Internacional de Vôlei) a promover o vôlei na neve durante os Jogos Olímpicos de Inverno.

A dívida de Giba chega a aproximadamente dez meses de pensão, mas ele alega não ter como pagar os valores estabelecidos pela Justiça. Ele, inclusive, luta há meses nos tribunais para diminuir o montante dado mensalmente aos filhos e atualmente só está pagando parte da pensão.

Procurado, o advogado de Giba, José Rodrigo Sade, afirmou que não havia sido informado de qualquer ordem de prisão e garantiu que seu cliente estava tranquilo, sendo, inclusive, pouco provável que ele seja preso. 

Por sua vez, o advogado de Pirv, Rodrigo Reis Silva, confirmou a existência da ordem de prisão, mas alegou não poder dar mais detalhes porque o processo corre em segredo de Justiça. Disse somente que na próxima segunda-feira (19) tentará derrubar o efeito suspensivo da ordem de prisão para que Giba seja preso assim que voltar ao Brasil.

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