Carille confirma Mateus Vital como titular contra o São Paulo

Jogador de 19 anos substituiu Romero e teve boa atuação contra o Bragantino

Mateus Vital, do Corinthians, olha para a bola durante partida contra o Millonarios, da Colômbia, em Bogotá
Mateus Vital, do Corinthians, olha para a bola durante partida contra o Millonarios, da Colômbia, em Bogotá - Raul Arboleda/AFP
Alex Sabino
São Paulo

Elogiado por Fábio Carille, Mateus Vital vai continuar na equipe titular do Corinthians na primeira partida da semifinal do Campeonato Paulista, contra o São Paulo. O jogo está marcado para domingo (25), às 16 horas, no Morumbi.

O jogador de 19 anos permanecerá no lugar de Romero. Primeiro por causa da atuação na vitória por 2 a 0 diante do Bragantino, nesta quinta (22). Mas também porque o paraguaio viaja nesta sexta (23) para se apresentar à sua seleção que realiza amistoso contra os Estados Unidos na próxima terça (27).

“Vital terá uma sequência agora porque o Romero estará fora dos dois jogos da semifinal. Ele está há dois ou três meses no clube e já entendeu o que é o Corinthians. Quando surgiu o nome dele [para contratação] não tive dúvida de pedi-lo. Me deixa muito feliz esse comprometimento porque o Corinthians é diferente”, disse o treinador.

Na visão de Carille, Vital oferece variações táticas que antes ele não tinha no elenco. Pode jogar como meia nos dois lados do campo e em três posições diferentes do ataque.

“Quis ser mais agressivo pelos lados [com Mateus Vital em campo]. Romero compõe mais taticamente. O Mateus tem o um contra um forte”, completa, falando nas jogadas individuais que o garoto contratado no início do ano é capaz.

Se Romero provavelmente ficaria no banco mesmo que pudesse jogar, o mesmo não pode ser dito de Balbuena. O zagueiro também foi convocado pela seleção paraguaia e não enfrentará o São Paulo. Ele deverá ser substituído por Pedro Henrique.

Carille disse que algumas mudanças que fez para enfrentar o Bragantino tiveram como objetivo anular a jogada mais forte do adversário: a bola aérea. Por isso as entradas de Ralf e Junior Dutra.

“Conheço o Ralf desde o Barueri, quando trabalhamos juntos em 2008. Gabriel [que era escolhido para ser primeiro volante] é perna rápido, encurta [as distâncias] mais rapidamente. Ralf tem mais imposição, essa força por cima era o que a gente precisava. Estou muito feliz com o que o Gabriel tem feito, mas este era um jogo para o Ralf”, finalizou o treinador.

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