Corintianos ironizam São Paulo após vitória e presidente fala em soberba

Andrés Sanchez diz que sua diretoria não foi bem recebida no Morumbi na primeira partida

Alex Sabino Luiz Cosenzo
São Paulo

Classificado à final do Campeonato Paulista, o Corinthians foi à forra após derrotar o São Paulo na disputa de pênaltis. A equipe vai enfrentar o Palmeiras na decisão em busca do segundo título estadual consecutivo. O primeiro jogo será sábado (31), às 16h30, no Itaquerão.

O drama do gol que levou a partida para os pênaltis ter saído aos 47 minutos do segundo tempo apenas deixou os ânimos mais exaltados. Rodriguinho marcou de cabeça após cobrança de escanteio. Nos tiros livres da marca penal, o Corinthians ganhou por 5 a 4.

Jogadores do Corinthians comemoram classificação sobre o São Paulo na semi do Campeonato Paulista
Jogadores do Corinthians comemoram classificação sobre o São Paulo na semi do Campeonato Paulista - Paulo Whitaker/Reuters

Na saída de campo, o ex-atacante Mauro, assistente do presidente corintiano Andrés Sanchez, bateu boca com Reinaldo, do São Paulo. O lateral havia dito que o Itaquerão, onde aconteceu a partida, era um chiqueiro.

“Falaram muita coisa depois de domingo [quando o São Paulo ganhou a primeira semifinal]. Zoaram muito a nossa equipe. Agora eles têm de aguentar”, disse o zagueiro Pedro Henrique.

Os corintianos se incomodaram também com um site terceirizado contratado pelo São Paulo ter iniciado na tarde desta quarta (28), horas antes da semifinal, a venda para a suposta decisão entre o clube do Morumbi e o Palmeiras. Foi um erro cometido pela empresa, que pouco depois cancelou a oferta de entradas.

“Vou ter uma reunião com o Andrés [Sanchez] para ver se esses torcedores que compraram ingresso podem vir aqui ver a nossa final”, zombou Emerson Sheik.

“Eles continuam soberanos, não é? Eles são assim, nasceram na soberba. Agora que se preocupem em montar um time e que vendam ingresso para a final do ano que vem, que eu espero que eles não estejam também”, ironizou o presidente corintiano, completando que sua diretoria não foi bem recebida no Morumbi na primeira partida.

Fabio Carille decidiu não dar entrevistas após o jogo, como é comum os técnicos fazerem. A Folha apurou que não foi algo que havia sido decidido antes da vitória. Ele resolveu se manter calado após a partida por medo de falar algo que pudesse ser mal interpretado e por saber que seria perguntado sobre a polêmica com Diego Aguirre.

O corintiano reclamou por não ter sido cumprimentado pelo uruguaio antes da primeira semifinal. Aguirre disse não ter reconhecido o colega.

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