As redes balançadas sete vezes pelos alemães na semifinal da Copa do Mundo de 2014 estão guardadas em uma sala anexa ao museu do Mineirão à espera de exposições e de outros projetos.
A administração do estádio diz ter atendido no início deste ano aos pedidos de torcedores e trocou as traves, com o fundo retangular de acordo com o padrão da Fifa, por aquelas conhecidas como véu de noiva. O modelo com a rede caída já era utilizado antes da reforma para a Copa-2014.
A estreia foi na rodada de abertura do Mineiro, na vitória do Cruzeiro por 2 a 0 sobre o Tupi, em 17 de janeiro.
As redes usadas no Mundial foram catalogadas por museólogos antes de serem embaladas. Elas estão guardadas junto com outros itens que poderão ser expostos no museu, como camisas doadas por seleções e clubes.
No período da Copa do Mundo da Rússia, entre os dias 14 de junho e 15 de julho, o estádio pretende fazer uma exposição temporária com itens referentes à Copa-2014. Uma das redes está entre os objetos que serão expostos.
O outro exemplar fará parte de um projeto que o Mineirão mantém em sigilo. A administração do estádio diz que está negociando uma parceria que, entre outras atividades, poderá levar a rede para mostras pelo país.
Segundo Ludmila Ximenes, gerente de relações institucionais do Mineirão, a retomada de uma tradição foi o único motivo para a troca.
“Não faz sentido dizer que as redes davam azar. O 7 a 1 foi um acontecimento histórico que, para o estádio, foi até positivo, porque colocou o Mineirão no circuito mundial. O turista estrangeiro que vem a Belo Horizonte sabe agora que existe um grande estádio aqui”, afirmou.
Ximenes declarou que o Mineirão não possui números para precisar o aumento no fluxo de turistas de fora do país. Mas disse que o estádio teve de contratar mais funcionários bilíngues para atender os estrangeiros que querem realizar o tour pelo local.
Aproximadamente 60.000 pessoas fazem as visitas guiadas anualmente.
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