Guardiola é multado em R$ 89 mil por protesto político em jogos do City

Técnico usa um laço amarelo em apoio aos líderes separatistas da Catalunha que estão presos

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O técnico Pep Guardiola, do Manchester City, usa um laço amarelo em protesto à prisão dos líderes separatistas catalães
O técnico Pep Guardiola, do Manchester City, usa um laço amarelo em protesto à prisão dos líderes separatistas catalães - Oli Scarff/AFP
São Paulo | UOL

O técnico Pep Guardiola foi multado em 20 mil libras (R$ 89,8 mil) por usar um laço amarelo nas partidas do Manchester City. O adereço é um símbolo de protesto na Catalunha para pedir a liberdade dos líderes separatistas Jordi  Sánchez, Jordi  Cuixart, Joaquim Forn e Oriol  Junqueras.

Na noite de segunda (5), Guardiola já havia aceitado a punição vinda da Associação de Futebol, entidade que rege o futebol inglês. No julgamento, foi definido o valor da multa do técnico espanhol.

A estreia do laço de Guardiola aconteceu na vitória por 3 a 2 do Manchester City sobre o West  Bromwich, em 28 de outubro do ano passado, pelo Campeonato Inglês. Desde então, o técnico já utilizou o adereço em outros oito jogos da sua equipe, que lidera a competição nacional de forma isolada.

Além da multa, Guardiola foi advertido sobre a conduta no futuro. O treinador, assim como o zagueiro do Barcelona Gerard Piqué, são duas das vozes mais ativas pela independência catalã no meio esportivo.

HISTÓRICO

Os líderes do movimento separatista da Catalunha foram presos a mando do governo espanhol por terem liderado um plebiscito independentista em 1º de outubro do ano passado, com 43% de participação e 90% dos votos a favor da separação.

A consulta abriu a crise mais grave da história recente do país e levou Madri a dissolver a administração catalã e antecipar as eleições.

Após o plebiscito, o Parlamento catalão declarou independência de forma unilateral. Em resposta, Madri acusou os líderes separatistas, entre eles o então presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, de crimes de rebelião, sublevação e uso irregular de verba.

Puigdemont fugiu para Bruxelas e continua foragido. Os políticos que estão presos são considerados presos políticos pelos separatistas.

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