Meia alemão vê Brasil mais forte que em 2014 e 7 a 1 'distante para nós'

Gündogan afirmou que o Brasil de hoje é melhor que o time de 2014

Guilherme Magalhães
Berlim

Às vésperas do amistoso entre Brasil e Alemanha, o primeiro encontro das duas seleções principais desde o 7 a 1 na Copa de 2014, o meia alemão Ilkay Gündogan afirmou que a goleada "não é mais um tema da seleção alemã".

"O 7 a 1 está distante para nós, focamos apenas no jogo de terça-feira", disse, em entrevista coletiva em Berlim neste domingo (25).

Gündogan afirmou que o Brasil de hoje é melhor que o time de 2014. "Jogadores como Casemiro e Paulinho deram a eles um novo componente que eles não tinham na época. A mistura é muito melhor para eles agora. Eles são de novo o Brasil que conhecemos."

Marvin Plattenhardt, Leroy Sané e Ilkay Gündogan, da seleção alemã de futebol, participam de coletiva de imprensa em Berlim, Alemanha, neste domingo (25) - AP

Para o meia Leroy Sané, o Brasil "é uma super seleção com uma boa mistura de mais velhos e mais jovens". Questionado sobre a dependência que o time tem de Neymar hoje, respondeu: "Atualmente o Brasil não está tão dependente do Neymar como em 2014. Mas faz uma grande diferença se o Neymar joga ou não".

Após fraturar o pé direito em um jogo do Campeonato Francês em fevereiro, Neymar não foi convocado para os amistosos do Brasil contra Rússia e Alemanha.

Colegas de Gabriel Jesus no Manchester City, Gündogan e Sané elogiaram o atacante brasileiro. "Tivemos sorte no Manchester City de ter comprado ele barato. Hoje ele seria muito caro, porque é um dos melhores atacantes do mundo. Ele é fisicamente forte e, como de costume entre os brasileiros, é rápido e tecnicamente experiente", disse Gündogan.

O time alemão vem de um empate de 1 a 1 contra a seleção espanhola, em amistoso na sexta-feira (23), em Düsseldorf. Para Gündogan, "houve altos e baixos contra a Espanha". "Os espanhóis não são os espanhóis à toa. A pressão não era boa. Temos que trabalhar nisso até a Copa do Mundo, mas temos tempo até lá. Estamos longe de atingir nosso apogeu."

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