Apontado como virtual rebaixado após a realização da sétima rodada do Paulista, o São Caetano reagiu na reta final da primeira fase com três vitórias consecutivas e dois empates, garantindo a classificação para as quartas de final do torneio.
Um dos trunfos para a recuperação foi a contratação do técnico Pintado, que ajustou o sistema defensivo.
No sábado, a equipe venceu o São Paulo por 1 a 0, no estádio Anacleto Campanella. O time tricolor precisa vencer por dois gols de diferença para se classificar para a semifinal.
Desde que o treinador assumiu o comando do time, antes da sexta rodada, foram quatro gols sofridos em oito jogos na competição —média de 0,5 por partida.
Neste período, o clube do ABC perdeu apenas uma vez por dois gols de diferença, para o Santos, na Vila.
Antes da chegada do treinador, o São Caetano havia sofrido dez gols em cinco jogos no torneio estadual, sob o comando de Luiz Carlos Martins, demitido após a realização da quinta rodada.
“Desde que assumimos o São Caetano, procuramos encontrar uma organização tática. Os jogadores entenderam o que eu queria, estavam convictos de que era esse o caminho, e conseguimos essa recuperação, que foi surpreendente e maravilhosa”, disse Pintado.
Ele escala o São Caetano no esquema 4-2-3-1, com dois volantes de marcação: Ferreira e Vinicius Kiss. Já o setor ofensivo possui quatro jogadores de muita movimentação: Diego Rosa, Nonato, Chiquinho e Ermínio, que atua mais avançado, mas não é um atacante de referência na área.
Revelado na base do próprio clube do ABC, Nonato, 20, ganhou a vaga de titular na última rodada da fase classificatória e coordenou o meio de campo na vitória sobre o São Paulo. Ele ganhou a posição de Niltinho, que agora fica como opção no banco de reservas.
“Jogamos praticamente com quatro atacantes. Esses jogadores do meio de campo para frente são de qualidade e velocidade. É importante essa mobilidade para encontrar espaços e complicar a marcação do adversário”, declarou o técnico.
NA TV
São Paulo x São Caetano
21h SporTV
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