Pressionado e com obrigação de vitória na Copa Libertadores, o Cruzeiro recebeu a Universidad de Chile nesta quinta-feira (26), no Mineirão, e deu uma resposta positiva ao seu torcedor. Devendo nas três primeiras partidas, a equipe goleou por 7 a 0, venceu seu primeiro jogo no torneio e tomou o segundo lugar dos chilenos no grupo 5 da competição.

Os primeiros gols do jogo foram marcados por Thiago Neves, Rafinha e Sassá, ainda no primeiro tempo. Na etapa final, Arrascaeta, Sassá e Thiago Neves voltaram a marcar, além de Rafael Sóbis, que fechou o placar.

Com o resultado, a equipe mineira terminará a quarta rodada na segunda colocação com os mesmos cinco pontos da Universidad de Chile, mas superando o adversário no saldo de gols (5 a 6). Para tentar confirmar a classificação e até brigar pela liderança, o Cruzeiro ainda terá pela frente um jogo com o Vasco, no Rio, e outro contra o Racing, em Belo Horizonte.

O uruguaio De Arrascaeta foi o destaque dos mineiros, marcando dois gols, sofrendo um pênalti e ainda tirando dois jogadores da equipe chilena, Vilches e Echeverría, que foram expulsos em lances com o camisa 10.

Uma das curiosidades da partida ficou por conta de Mauricio Pinilla, chileno que ficou marcado por quase eliminar o Brasil nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2014, no mesmo Mineirão da goleada desta quinta. 

No último minuto da prorrogação, o atacante finalizou na trave de Júlio César e quase classificou o Chile. O jogador até eternizou o lance com uma tatuagem, mas não foi feliz em seu retorno ao estádio. Substituído no intervalo, saiu de campo com apenas um chute para fora.

Mais adiante naquele Mundial, o Brasil sofreria sua maior derrota na história com os 7 a 1 sofridos para a Alemanha. Desde que a seleção perdeu dos alemães em 2014, o placar nunca mais se repetiu no Mineirão.