O tenista sérvio Novak Djokovic venceu sua primeira partida em quase três meses nesta segunda-feira (16), pela primeira rodada do Masters 1.000 de Monte Carlo. O ex-número 1 do mundo derrotou o compatriota Dusan Lajovic (93º do ranking) por 2 sets a 0, com parciais de 6/0 e 6/1, em 56 minutos. O jogo marcou o retorno do croata Marian Vajda ao posto de treinador do jogador de 30 anos.
“Senti muita falta do Marian e não tive dúvidas sobre voltar a conversar com ele. É como uma nova primeira vez para nós dois. Para mim, ele é um amigo e me conhece muito bem, tanto dentro como fora da quadra. Ele faz com que eu me sinta seguro na quadra. Espero poder recuperar minha melhor versão com ele ao meu lado”, afirmou Djokovic, atual 13º do mundo. O sérvio enfrenta na segunda rodada o croata Borna Coric (39º do ranking).
Djokovic foi número 1 do mundo por 223 semanas e venceu 12 títulos de Grand Slam, quarta maior marca da história entre homens. O sérvio foi o tenista mais vencedor do circuito entre 2011 e 2016, ano em que começou sua má fase.
O alemão Boris Becker, que dividia o cargo de treinador com Vajda, foi demitido no fim de 2016. Uma lesão no cotovelo e a troca de técnico para o norte-americano Andre Agassi marcaram um 2017 turbulento para o tenista, que venceu apenas dois torneios pequenos. Djokovic decidiu encerrar a temporada em julho.
O sérvio iniciou 2018 com Agassi e o tcheco Radek Stepanek, mas os resultados decepcionantes no Aberto da Austrália (oitavas de final) e nos Masters 1.000 de Indian Wells e Miami fizeram o sérvio demiti-los e testar um retorno com Vajda. Djokovic também passou por uma cirurgia no cotovelo direito em fevereiro.
“A decisão de me separar de Radek e Andre não afeta nossas relações pessoais. Foi de comum acordo que nós separássemos nossos caminhos, já que é melhor tanto para eles, quanto para mim”, explicou Djokovic.
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