O presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol) Reinaldo Carneiro Bastos enviou ofício ao Palmeiras e à WTorre, sócios na administração do Allianz Parque, avisando que não há mais interesse no camarote que o clube fornece à entidade em dias de jogos.
Segundo o artigo 42, item 5 do Regulamento Geral de Competições da FPF, "todos os estádios deverão ter um local adequado, isolado e com segurança para acomodar a Diretoria da FPF, os membros da JD [Justiça Desportiva], dirigentes do clube visitante e os órgãos de imprensa."
O Palmeiras costumava ceder um dos camarotes no estádio para uso da federação, mas a relação mudou após a final do Campeonato Paulista, no último domingo (8). O Palmeiras pediu a anulação da partida por interferência externa na arbitragem. O presidente do clube Maurício Galliote anunciou o rompimento com a FPF.
A queixa é quanto à marcação de pênalti para o Palmeiras aos 26 minutos do segundo tempo, quando o Corinthians vencia por 1 a 0. O árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza viu falta de Ralf em Dudu, mas voltou atrás após conversar com o quarto árbitro Adriano de Assis Miranda. A partida ficou paralisada por quase dez minutos.
O Corinthians manteve o placar e depois venceu nos pênaltis para ser campeão. O Palmeiras jogava pelo empate.
O Palmeiras divulgou imagem do seu circuito interno de TV mostrando que o diretor da comissão de arbitragem Dionísio Roberto Domingos conversa com um dos assistentes antes da marcação do pênalti ser cancelada. Para o clube de Palestra Itália, isso é suficiente para anular o jogo pois configura influência externa. A FPF nega que isso tenha acontecido.
Na partida entre Palmeiras e Boca Juniors (ARG) pela Libertadores, na última quarta (11), o camarote cedido à federação já havia ficado fechado.
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