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Leila Pereira mostra força e aprova mudança estatutária no Palmeiras

Patrocinadora conseguiu reforma que pode possibilitar sua candidatura em 2021

Alexandre de Aquino
São Paulo | Agora

Principal patrocinadora do Palmeiras com as marcas Crefisa e FAM, a empresária Leila Pereira deu um importante passo político dentro do clube e aprovou nesta segunda-feira (21) mudança estatutária que garantirá aos próximos presidentes mandato de três anos e não mais dois, como estabelecia o estatuto até agora.

Dessa forma, o próximo mandatário, que será escolhido em novembro, ficará no poder até o final de 2021. Caso a mudança não fosse aprovada, o mandato teria que se encerrar em 2020.

Além disso, a votação pode ser considerada uma vitória política de Leila. A reforma dá a ela o direito de se candidatar à presidência do Palmeiras em 2021, e não mais em 2022. 

Leila Pereira conseguiu aprovar reforma estatutária que dá a ela o direito de se candidatar em 2021
Leila Pereira conseguiu aprovar reforma estatutária que dá a ela o direito de se candidatar em 2021 - Cesar Greco/ Ag. Palmeiras

É uma mostra de força da empresária no embate com o ex-presidente Mustafá Contursi, que historicamente costumava controlar os pleitos no conselho e era contra a medida aprovada nesta segunda.

Dos 224 conselheiros presentes, 143 votaram a favor da mudança e 79 contra. Duas pessoas acabaram optando pela abstenção. Eram necessários 141 votos para que a mudança fosse aprovada.

O próximo passo para a mudança se concretizar é ela ser ratificada na assembleia dos associados. A aprovação pode e deve ser confirmada por maioria simples.

Com o apoio de Mustafá Contursi, a patrocinadora foi eleita conselheira em fevereiro de 2017 com a maior votação da história do Palmeiras. Leila virou uma celebridade, animou-se em ser presidente e resolveu antecipar a ideia de ser a primeira mulher a assumir o cargo.

Na condição anterior, como o mandato de conselheiro é de quatro anos, a empresária só poderia concorrer no final de 2022 e assumir em 2023. Mas com a vitória desta segunda, Leila terá que ser reeleita conselheira em fevereiro de 2021 para concorrer no final do mesmo ano à presidência.

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