Mundial por equipes de tênis de mesa reúne atletas de 10 a 55 anos

Mesa-tenista mais jovem viajou para o torneio acompanhada pela mãe

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Guilherme Costa
Halmstad (Suécia)

​O Mundial de tênis de mesa por equipes de Halmstad, na Suécia, reúne atletas da categoria adulta. Mas alguns dos esportistas que estão na disputa poderiam competir em torneios infantis, juvenis ou até master.

Entre os mais de 500 atletas de 84 países que participam da competição, estão veteranos como o luxemburguês Traian Ciociu, de 55 anos, e a chinesa naturalizada luxemburguesa Ni Xialian, de 54. Mas também crianças como a jogadora das Maldivas Fathimath Dheema Ali, de apenas 10 anos.

O tênis de mesa é uma das modalidades olímpicas com maior amplitude etária, na qual a idade e o preparo físico não são tão importantes para o resultado final quanto outros aspectos técnicos.

Por outro lado, um adolescente vem roubando a cena desde o ano passado no tênis de mesa. O japonês Tomokazu Harimoto, de 14 anos, é 13º do ranking e está sendo destaque da sua seleção na Suécia.

Ele tem até o momento três vitórias e apenas uma derrota na competição. Seu objetivo é levar o Japão ao topo do pódio, algo que não acontece em mundiais desde 1969.

Ele não é o único atleta precoce no Mundial. Há seis jogadoras com 13 ou menos anos no torneio. A caçula, Fathimath Dheema Ali, de dez anos, está na Suécia com a mãe.

“Estou muito feliz de vir e representar meu país. É um sentimento muito bom e ainda posso jogar com os meus ídolos, como Ding Ning, da China. É um grande momento e eu vou aproveitar todos os dias”, disse a atleta.

Algumas modalidades colocam limite de idade para seus atletas. Uns para baixo, como é o caso da ginástica, que não permite competidoras com menos de 15 anos em torneios adultos. Outros para cima, como faz o boxe olímpico. Atletas com mais de 40 são proibidos de lutar.

O presidente da Federação Internacional de Tênis de Mesa, o alemão Thomas Weikert, não imagina um limite de idade em seu esporte.

“Um dos melhores jogadores do mundo tem 14 anos, mais isso é uma raridade. Não vale a pena ter limite para proibir os poucos mais novos. É bom para o esporte ter atletas de todas as idades”, disse.

A seleção brasileira masculina, que passou nesta quinta (3) pela Croácia e enfrentará a Alemanha nas quartas de final nesta sexta (4), às 13h (de Brasília), não tem nenhum atleta entre os mais novos, tampouco no grupo dos mais velhos. 

A média de idade da equipe nacional, formada por Hugo Calderano (21 anos), Vitor Ishiy (22), Eric Jouti (24) e Gustavo Tsuboi (32), é a mesma do campeonato: 25 anos.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.