Apesar dos 19 anos, Kylian Mbappé é um dos jovens franceses mais pressionados no Mundial da Rússia.
Há dois anos, um dos parceiros de Neymar no PSG surgiu como uma das promessas do futebol, mas, na última temporada, seu ímpeto caiu.
Na seleção nacional, ganhou o Europeu Sub-19 em 2016. Marcou cinco gols e participou da histórica final em que a França goleou a Itália por 4 a 0.
Passou a ser titular no time principal do Monaco, onde ganhou o Francês na temporada 2016/2017. Do Monaco ao PSG e, também de forma rápida, para as listas de convocação do técnico Deschamps para as eliminatórias da Copa.
Não foi titular em todos os jogos da campanha para a vaga na Rússia, mas ganhou espaço no ataque, ao lado de Griezmann, este sim titular considerado o “chefe” da seleção, como disse o próprio Mbappé ao chegar à Rússia.
Em sua coluna no jornal L’Equipe, Lizarazu, ex-jogador e companheiro do atual técnico francês na conquista do Mundial de 1998, afirmou que a dupla de ataque francês tem tudo para ser a melhor deste verão na Rússia. Mas as recentes atuações apagadas e os números os números no PSG o pressionam. No último Francês, ele fez 13 gols em 27 jogos.
“Eu aprendi misturando diferentes mundos”, disse o jogador francês antes da estreia da França no Mundial, quando bateram a Austrália por 2 a 1.
“Eu sou um camaleão. Me adapto em qualquer lugar”, afirmou o jogador de origem camaronesa. Segundo ele, ao trocar o mundo conhecido do Monaco para outro, de superestrelas em Paris, ele já cresceu bastante. E, por isso, o fato de chegar sob pressão, mesmo jovem, não o assusta.
Como não brilhou na estreia, terá uma nova oportunidade nesta quinta-feira, às 12h, contra o Peru em Iekaterinburgo. Uma vitória dos europeus praticamente os colocam nas oitavas de final, o que significa mais tempo para o ataque da França engrenar.
Do lado dos latino-americanos, que voltaram ao Mundial após 36 anos, uma nova derrota praticamente os deixam fora do Mundial. Na estreia, o time de Cueva e Guerrero caiu diante da Dinamarca, por 1 a 0.
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