Até a derrota para o Palmeiras por 3 a 1, neste sábado (2), no Allianz Parque, o São Paulo estava invicto no Campeonato Brasileiro. Era a última equipe sem perder, inclusive. Apesar do revés, o técnico uruguaio Diego Aguirre disse que nada vai mudar no seu trabalho e que o resultado no estádio do rival pode ser considerado “normal”. Mas ele se queixa que um dos gols palmeirenses foi marcado em impedimento e deveria ter sido anulado.

“No segundo gol deles, o atacante [Willian] estava impedido. Este lance tirou a nossa concentração na partida”, afirma o técnico. A interpretação do árbitro foi que Willian recebeu a bola de uma dividida em que o chute foi dado pelo jogador do São Paulo.

O clube do Morumbi vinha de três vitórias consecutivas e assumiria a liderança do campeonato se vencesse em um estádio onde ainda não venceu. Foi o sétimo resultado negativo da equipe no Allianz Parque em sete partidas.

“Foi uma derrota dolorosa, mas temos de seguir em frente. Não vamos ficar olhando para trás. Esta derrota está dentro do normal. O Campeonato Brasileiro é difícil”, completa.

A partida mudou no intervalo, quando Aguirre trocou o volante Hudson por Petros. O substituto não conseguiu manter o nível da marcação do substituído. Depois da partida, Aguirre afirmou que Hudson teve de sair porque estava com dores na coxa direita. Ele será avaliado nesta segunda (4) e pode ser desfalque para enfrentar o Internacional, no Morumbi, nesta terça (5).

Bruno Alves e Nenê, que receberam o terceiro cartão amarelo no clássico, não poderão jogar por suspensão.

O discurso dos jogadores não foi muito diferente do usado por Aguirre. Principalmente das peças mais experientes do elenco. Foi ruim perder a invencibilidade, mas há um longo caminho pela frente na competição.

“Faltou um pouco de atenção no segundo tempo, mas essas coisas mostram que não podemos perder a concentração em nenhum instante”, disse Nenê.