Fifa diz que acusações contra Infantino são 'rumores e insinuações'

Presidente da Fifa teria ajudado clubes a burlarem fair play financeiro da Uefa

São Paulo

Em comunicado divulgado em seu site oficial na noite desta sexta-feira (2), a Fifa atribuiu a "falsos rumores e insinuações" de ex-dirigentes da entidade as acusações divulgadas pelo site Football Leaks de que o presidente da Fifa, Gianni Infantino, teria ajudado o Paris Saint-Germain e o Manchester City a driblar as regras de fair play financeiro da Uefa quando era dirigente do órgão que comanda o futebol europeu.

"Como é amplamente sabido, a Fifa estava em uma situação desesperadora em 2015, quando buscava se recuperar de décadas de negligência e má administração. É fato que muitos ex-dirigentes da Fifa estão atualmente enfrentando processos criminais na Suíça e no exterior, Não é de surpreender que alguns dos que foram removidos ou substituídos continuem espalhando falsos rumores e insinuações sobre a nova liderança. Estamos conscientes de que há pessoas que, por frustração, gostariam de minar a Fifa", diz o comunicado.

A entidade também acusa o grupo de jornalistas responsáveis por checar e divulgar as informações obtidas pelo Football Leaks  –o EIC (European Investigative Collaborations)– de tentar "minar a nova liderança da Fifa e, em particular, o presidente Gianni  Infantino e a secretária geral, Fatma  Samoura".

O EIC é composto por jornalistas de grupos de mídia de 15 países europeus. Entre eles, estão as revistas Der Spiegel, da Alemanha, e L'Espresso, da Itália, e os jornais El Mundo, da Espanha, e Expresso, de Portugal.​

Após as acusações, o PSG divulgou nota em que diz sempre ter obedecido as leis e regulamentos impostos pela Uefa. O Manchester City afirmou que não comentaria as informações obtidas em documentos "supostamente hackeados e roubados do City Football  Group" e que a "tentativa de manchar a reputação do clube é organizada e clara".

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