Tite diz que errou ao levar taça da Libertadores a Lula em 2012

Na ocasião, técnico do Corinthians entregou réplica do troféu ao ex-presidente

Luiz Inácio Lula da Silva (ao centro) recebe de Tite e outros representantes do Corinthians réplica da taça da Libertadores
Luiz Inácio Lula da Silva (ao centro) recebe de Tite e outros representantes do Corinthians réplica da taça da Libertadores - Heinrich Aikawa/Instituto Lula
São Paulo | UOL

Após rechaçar um encontro da seleção brasileira com o presidente eleito Jair Bolsonaro, o técnico Tite declarou que errou ao levar a taça da Copa Libertadores de 2012, conquistada pelo Corinthians, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao lado de representantes do clube paulista, o atual comandante do Brasil ainda entregou uma réplica do troféu a Lula.

"Em 2012 eu errei. Ele não era presidente, mas fui ao Instituto e mandei felicitações por um aniversário. Não me posicionei politicamente. Não tenho partido político, tenho sim a torcida para que o Brasil seja melhor em igualdade social. E que nossas prioridades sejam educação e punição. Que seja dada a possibilidade de estudo ao garoto de São Braz, que não tem chão batido para ir à escola, ou da periferia de Caixas ou do morro do Rio de Janeiro. Seja dada a ele a prioridade de estudo e não a outras situações", falou Tite ao programa "Grande Círculo", que ainda irá ao ar no SporTV.

Na ocasião, Tite e outros representantes do Corinthians foram ao Instituto Lula para mostrar a taça original da Libertadores ao ex-presidente.

O assunto foi levantado porque recentemente Tite foi questionado se aceitaria um encontro da seleção brasileira com Bolsonaro em uma conquista de título ou antes da Copa América de 2019, por exemplo. O treinador deixou claro que preferiria evitar esse tipo de formalidade.

Apesar disso, Tite não questionou a ação de Palmeiras e CBF, que convidaram Bolsonaro para a festa do título do Campeonato Brasileiro. O presidente eleito até levantou a taça conquistada pelo clube alviverde.

"Em 2012 eu fiz e errei. O protocolo e a situação gerada no jogo do Palmeiras são fatos de opinião pessoal. CBF e Palmeiras, enquanto instituições têm a opinião. Errei lá atrás, não faria com o presidente antes da Copa e nem agora porque entendo que misturar esporte e política não é legal. Fiz errado lá atrás? Sim. Faria de novo? Não", acrescentou o comandante.

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