O ídolo argentino Diego Maradona, 58, foi internado nesta sexta-feira (4), em Buenos Aires, mas recebeu alta após realizar um exame de endoscopia para investigar as razões do sangramento no estômago que o levaram a uma clínica da capital.
De acordo com Matías Morla, advogado do ex-jogador, os médicos não consideram o problema como algo grave, mas Maradona terá que retornar para uma pequena intervenção cirúrgica.
O sangramento só pôde ser detectado graças aos exames que realizou para renovar seu vínculo com o Dorados de Sinaloa, do México, clube que comandou até o fim do ano passado.
Com isso, seu retorno ao clube mexicano, cuja permanência foi acertada nesta semana, terá de ser adiado.
Ele esteve acompanhado na clínica pelos filhos Jana, Diego Júnior e Giannina. Ele ficaria em Buenos Aires até domingo (6), quando embarcaria para a Cidade do México.
Maradona assumiu o cargo de técnico do Dorados em setembro do ano passado e levou o time à final do Torneio Apertura da segunda divisão, mas acabou superado pelo San Luis. No primeiro semestre de 2019, o clube tentará buscar o acesso para a elite no Torneio Clausura.
Desde que parou de jogar, em 1997, Maradona sofreu oito internações. A mais grave aconteceu em 2004, quando deu entrada na Clínica Suíço-Argentina, também em Buenos Aires, com quadro de crise cardíaca, agravada por infecção pulmonar. O abuso de drogas nos anos anteriores havia piorado sua saúde. Em 2000, ele havia sido internado às pressas em Montevidéu, no Uruguai, com arritmia cardíaca causada por overdose de cocaína.
No ano passado, durante a partida entre Nigéria e Argentina, na Copa do Mundo da Rússia, o ex-jogador passou mal após o gol de Marcos Rojo, que classificou a seleção sul-americana para as oitavas de final. Atendido por médicos no estádio em São Petersburgo, foi constatada uma queda de pressão e, após medicação, ele foi liberado para voltar a Moscou.
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