O Santos estreia no Campeonato Paulista neste sábado (19), às 17h contra a Ferroviária, na Vila Belmiro, com suas esperanças depositadas no técnico argentino Jorge Sampaoli, 58.
Minutos após o clube anunciar o acerto com o argentino, em dezembro, o presidente José Carlos Peres usou a palavra ousadia para definir a contratação.
Para a definição do elenco, talvez isso tenha faltado. O clube mais perdeu jogadores do que ganhou.
Até agora foram contratados apenas dois reforços. O último, anunciado nesta sexta-feira (19), foi o zagueiro colombiano Felipe Aguilar, 25, que estava no Atlético Nacional (COL).
Antes, o clube só havia anunciado a chegada do meia-atacante venezuelano Yeferson Soteldo, 21, que estava na Universidad de Chile, mas pertencia ao Huachipato, do Chile.
A dificuldade para fazer contratações surpreendeu Sampaoli, que havia recebido carta branca para indicar nomes que o interessavam para compor o elenco.
“Não estava sabendo da situação financeira do clube”, disse o técnico em entrevista coletiva nesta sexta. “Sabia que o Santos daria a chance de ser grande e brigar por situações, mesmo com as ausências de Gabriel [que foi para o Flamengo] e Rodrygo [que no fim de junho vai para o Real Madrid]. Uma equipe que terminou em décimo lugar [no Campeonato Brasileiro] no ano passado precisa de reforços”, afirmou.
Nos treinos, o técnico tem sido exigente. Logo que chegou, ficou irritado e pediu o afastamento de jogadores que se apresentaram acima do peso. Aboliu as folgas na primeira semana e impôs treinos diários em dois períodos.
Todo o trabalho para superar um início difícil de temporada. Dos cinco primeiros adversários no torneio, o Santos só venceu o São Paulo no último Paulista. Perdeu para São Bento e Bragantino e empatou com Ituano e Ferroviária.
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