Descrição de chapéu São Paulo Campeonato Paulista

Com demissões constantes, São Paulo não mostra padrão na busca por técnicos

Desde outubro de 2015, gestão Leco trabalhou com oito treinadores efetivados

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Cuca concede entrevista ao ser apresentado como técnico do São Paulo
Cuca concede entrevista ao ser apresentado como técnico do São Paulo - Rubens Chiri-18.fev.19/saopaulofc.net
São Paulo | Agora

Em busca de reestruturação na temporada após a eliminação na Copa Libertadores e um início ruim no Paulista, o São Paulo definiu que Cuca era o técnico mais viável para voltar a fazer com que o clube readquira a confiança de seus torcedores.

A contratação demonstra algo que tem sido comum nos últimos anos: a falta de uma proposta específica de estilo de jogo proposto pelos nomes escolhidos, o que impede que o time consiga criar uma identidade própria.

Na procura para encontrar um perfil vencedor, o time tricolor já buscou técnicos com bons trabalhos na América do Sul, casos de Edgardo Bauza e de Diego Aguirre, apostou no mercado nacional, com as contratações de Ricardo Gomes, Dorival Júnior e Doriva, e arriscou ao apostar em novatos como Rogério Ceni e André Jardine.

 

Cada um chegou com sua particularidade e sua maneira de pensar futebol, alguns de forma mais defensiva, outros de forma mais ofensiva.

Em comum, todos tiveram pouco tempo de trabalho à frente da equipe. Nenhum deles completou nem sequer um ano de trabalho no cargo.

Ao todo, desde que assumiu a presidência, em outubro de 2015, após a renúncia de Carlos Miguel Aidar, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, já trabalhou com oito treinadores, tendo sido o responsável direto pela contratação de sete deles.

Isso sem contar aqueles que assumiram de forma interina: Milton Cruz, Pintado e o próprio Jardine, antes de ser efetivado.

Em cada apresentação, repetiu-se a promessa e a convicção de que o próximo trabalho seria longo, com tempo para o profissional implantar sua filosofia.

Após a eliminação de forma precoce na fase preliminar da Libertadores e o afastamento de André Jardine do cargo de treinador do time profissional, Leco admitiu que a pressão por resultados influencia na decisão de manter ou não um treinador.

“Se nós não tivéssemos perdido em Córdoba e não tivéssemos empatado e sido eliminados, se fosse o contrário, as coisas seriam totalmente diferentes. As circunstâncias determinaram desta forma. Posso dizer que gostaria de ter um técnico de outubro de 2015 até aqui”, disse o presidente.

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