Descrição de chapéu Copa Libertadores

Jardine se diz frustrado, e torcida do São Paulo protesta contra vexame

Técnico assume culpa por eliminação da Libertadores, mas diz que não irá pedir demissão

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O técnico André Jardine comanda o São Paulo durante empate no Morumbi
O técnico André Jardine comanda o São Paulo durante empate no Morumbi - Nelson Almeida/AFP
São Paulo

O técnico André Jardine não escondeu a decepção pela eliminação e pelo desempenho apresentado pelo São Paulo nesta quarta-feira (13) diante do Talleres (ARG), pela fase preliminar da Copa Libertadores.

Um dos alvos de protesto da torcida são-paulina em frente à praça Roberto Gomes Pedrosa, no portão principal do Morumbi, Jardine disse não saber se será mantido como técnico para o jogo de domingo (17) contra o Corinthians, pelo Campeonato Paulista. 

O treinador afirmou que não vai se demitir enquanto ele se sentir capaz de comandar a equipe.

“Eu realmente não sei dizer qual é o meu limite. O que eu sei é que quem está no futebol, jogadores, presidente, Raí, tem que lidar com isso. Estamos aqui para suportar a pressão que é estar no São Paulo. O clube é muito grande. A pressão dos anos que não conquista [títulos], a gente sabe de tudo isso. Estamos trabalhando todos os dias, acreditando que teremos um grande ano. Enquanto eu me sentir capaz e com força para seguir, eu vou seguir sim”, afirmou Jardine durante entrevista coletiva.

Na visão do treinador, é dele a culpa pelo desempenho ruim apresentado no Morumbi.

“O sentimento que domina é a frustração. Tudo que o nosso grupo queria era sair com a classificação. Agradeço o apoio da torcida, enquanto o jogo rolou, ela fez sua parte. A chegada no estádio foi inesquecível. O sentimento no vestiário é o mesmo que o meu, de frustração. Fica uma noite bastante triste para todos nós”, acrescentou o técnico. “Sendo bem sincero, é bem frustrante o que eu consegui extrair até agora. Eu tinha uma expectativa muito maior. No jogo de hoje [quarta-feira] fomos abaixo, e a responsabilidade é minha”, completou.

O técnico não foi o único alvo dos torcedores, que aguardaram a saída do ônibus e entoaram gritos de protestos. O presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, também foi muito xingado.

Ao final do jogo, por volta da 0h50, um grupo de torcedores tentou invadir a estação São Paulo-Morumbi, da linha 4-amarela do metrô. O motivo foi o fechamento da estação à meia-noite.

Uma das portas de acesso a estação foi quebrada pelos manifestantes. A polícia militar foi acionada e fez a dispersão.

Um policial ficou ferido no braço por causa da explosão de um rojão. Segundo a polícia, ninguém foi detido.

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