Descrição de chapéu Campeonato Brasileiro

Dudu muda hábitos para se tornar campeão de jogos no futebol brasileiro

Atacante palmeirense é o atleta de linha que mais partidas disputou desde 2015

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São Paulo

​Fã de bolo de chocolate, Dudu, 27, percebeu que para participar do maior número possível de jogos essa seria uma das pequenas coisas das quais ele teria que abrir mão. Assim, o jogador do Palmeiras tornou-se o atleta de linha, dos que disputam a Série A do Brasileiro, que mais vezes entrou em campo desde 2015.

Considerando apenas jogos oficiais, ele participou de 248 partidas pelo clube.

Foi em 2015 que Dudu chegou ao Palmeiras. Um ano depois, ele começou a corrigir hábitos e montou uma estratégia para aumentar o rendimento do seu corpo.

O atacante Dudu do Palmeiras participa do treinamento físico do Palmeiras na Academia de Futebol
O atacante Dudu participa do treino físico na Academia de Futebol - Cesar Greco - 14.jan.19/Ag. Palmeiras/Divulgação

Contra a Chapecoense, neste domingo (2), às 19h, em Chapecó, o atacante estará em campo novamente.

Quando decidiu cuidar mais do corpo, Dudu procurou médicos e preparadores físicos do clube. Assim, em conjunto com o atleta, foi traçado um planejamento para que ele pudesse ter o máximo de cuidado com a sua ferramenta de trabalho.

“O Dudu é um atleta muito profissional. Ele chega até duas horas antes para fazer a avaliação do pós-jogo e todos os controles”, diz Thiago Santi, fisiologista do Palmeiras.

Segundo Santi, nesse tempo os profissionais conseguem melhorar a recuperação do atleta e dosam a carga de treinos que ele pode suportar. Também é possível corrigir seus movimentos.

Nesta temporada, dos 30 jogos do Palmeiras, o atacante atuou em 27, todos como titular. Em 16 partidas, ele ficou em campo do começo ao fim. “[O trabalho] tem dado certo e refletido no meu desempenho em campo, prevenindo lesões e ajudado na recuperação, disse Dudu.

Outro ponto que faz dele um jogador de alto rendimento é o cuidado com a alimentação. “Fechar a boca não é fácil para ninguém, mas tenho feito a minha parte. Em casa, tenho uma pessoa que cozinha muito bem, a dona Rosália, que faz os pratos do dia a dia. Mesmo quando tem visita, peço para fazer arroz branco para elas e vou de integral”, ele conta.

A pior parte foi cortar o doce predileto: “Gostava muito de bolo de chocolate, mas abri mão. De que adiantaria fazer todo esse trabalho físico e depois ficar comendo errado? Esses pequenos sacrifícios fazem a diferença”.

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