A dois dias da estreia da seleção brasileira na Copa da França, a atacante Marta fez exercícios físicos na beira do campo, mas não participou do trabalho com bola no treino desta sexta (7).
Depois da atividade, o médico da equipe, Nemi Sabeh, disse que ela se recupera bem da lesão no músculo bíceps femoral, na coxa esquerda, sofrida há 12 dias.
Mas evitou fazer prognósticos sobre a escalação da jogadora no primeiro jogo, domingo (9), contra a novata em Copas Jamaica.
“Vamos fazer uma reunião do setor médico com o físico e o técnico hoje [sexta] à noite”, afirmou. “O importante é decidir o futuro da competição, não só um jogo. Mas quem escala é o técnico [Vadão].”
Nem a atacante, nem Vadão falaram com a imprensa.
Outra dúvida é a zagueira Érika, que sentiu o tornozelo e fará exames de avaliação. Ela já havia treinado em separado na quinta (6), incorporando-se ao grupo apenas nos minutos finais do coletivo.
Nesta sexta, o time treinou pênaltis, cobrança de faltas, lançamentos e infiltração na grande área, entre outros fundamentos. A atividade foi a primeira da seleção aberta ao público na França, e muitas famílias com crianças (várias vestindo a camisa do time) vieram assistir.
A aposentada Françoise Berrier estava ali para tirar fotos para a nora, belo-horizontina que trabalha em Lyon e virá a Grenoble no fim de semana para verem juntas a estreia brasileira.
“Não sei muita coisa sobre o time, só que a Marta usa a camisa 10”, disse, antes de migrar para o tema da hora no mundo do futebol. “Neymar já era.”
A brasileira Regina Toledo, 39, radicada na região há 19 anos, trouxe as duas filhas, nascidas na França, mas paramentadas nesta tarde com a camisa canarinho.
“Elas pediram para vir, só falam nisso. Ontem, já conversamos com algumas jogadoras na chegada [ao campo de treinamento]. É a primeira vez que acompanho uma Copa feminina, não conheço bem a seleção. Mas o futebol das mulheres está crescendo. Agora é uma ocasião de saber mais sobre as atletas, de onde elas vêm.”'
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