Na estreia da seleção brasileira na Copa América, Tite creditou boa parte da melhora no intervalo e da vitória por 3 a 0 sobre a Bolívia à entrada de Fernandinho. O placar foi definido em um bonito gol de Everton, outro que saiu do banco.
O tropeço não foi evitado no jogo seguinte, mas Everton se saiu tão bem no empate por 0 a 0 com a Venezuela que ganhou a posição, o mesmo ocorrendo com Gabriel Jesus.
O padrão se manteve na vitória por 5 a 0 sobre o Peru: já estava fácil, mas Wilian deixou a área dos suplentes para anotar um gol de categoria e ganhar a confiança do chefe.
Na partida subsequente, voltou a ser acionado e ter boa participação: parou na trave no tempo normal do empate por 0 a 0 com o Paraguai, mas abriu a disputa por pênaltis vencida por 4 a 3.
Essa possibilidade de mudar a cara do jogo com os homens do banco tem deixado o treinador satisfeito. Enfrentando geralmente adversários muito bem preparados para frear suas principais jogadas de ataque, o Brasil precisa de alternativas, e a produção dessas opções de segundo tempo vem sendo aprovada.
“A entrada de todos tem feito uma diferença grande. Às vezes, é difícil para o cara ficar fora. Mas, quando aparece a oportunidade, o pessoal está correspondendo. O grupo tem uma capacidade muito forte”, afirmou o treinador.
Dos 23 jogadores inscritos pelo Brasil na Copa América, já entraram em campo 18. Só não foram utilizados os goleiros Cássio e Ederson, o lateral direito Fagner e os zagueiros Militão e Miranda. Do meio para a frente, todos tiveram oportunidade, mesmo que por alguns minutos.
Tite conta novamente com essa força na fase aguda da competição. As opções de banco podem ser necessárias no confronto com a Argentina, na próxima terça-feira (2), no Mineirão, em Belo Horizonte.
Se tudo correr como espera o comandante, a seleção voltará a jogar no domingo (7), no Maracanã, no Rio de Janeiro, na decisão da Copa América.
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