Descrição de chapéu Pan-2019

Jovem, taekwondo do Brasil tenta superar sua melhor marca no Pan

Com bons resultados nos últimos anos, equipe quer brigar pelo ouro após 12 anos

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São Paulo

O taekwondo brasileiro chegou ao Pan do Rio, em 2007, com uma medalha de ouro, duas pratas e quatro bronzes. Saiu de lá com o dobro de ouros e pratas e mais um terceiro lugar. Agora, em Lima, uma jovem geração de lutadores e lutadoras tenta voltar ao topo do pódio após 12 anos.

Com média de 24 anos de idade, os oito atletas da delegação brasileira tiveram bons resultados recentemente. No Mundial de Manchester disputado em maio deste ano foram três bronzes e uma prata; no Pan-Americano de Taekwondo de 2018, três ouros, três pratas e dois bronzes.

“Pan é um universo paralelo, tudo pode acontecer”, ressalta Diogo Silva, último lutador brasileiro a ficar no lugar mais alto do pódio em Jogos Pan-Americanos na modalidade (em 2007, na categoria até 68 kg).

Atletas e comissão técnica da seleção brasileira de taekwondo, comemoram na quadra do Riocentro o segundo lugar de Natália Falavigna, o terceiro de Leonardo Santos e o ouro de Diogo Silva no Pan-2007
Atletas e comissão técnica da seleção brasileira de taekwondo, comemoram na quadra do Riocentro o segundo lugar de Natália Falavigna, o terceiro de Leonardo Santos e o ouro de Diogo Silva no Pan-2007 - Eduardo Knapp - 14.jul.2007/Folhapress

“Um agravante é a questão da expectativa, porque, como foram muito bem no Mundial de maio, começaram a ser cotados para o ouro no Pan, gerando uma pressão externa por resultado. Acho que não é bem assim”, complementa.

Para Diogo, México e Cuba, por exemplo, são países mais fortes na modalidade e que devem ficar à frente do Brasil.

Natália Falavigna, prata no Pan-2007 (mais de 67 kg) e chefe da delegação brasileira no Peru, entende que o diferencial do Brasil é ser uma equipe coesa, “talvez dos últimos anos, seja a primeira vez que todos os atletas chegam forte nos seus pesos”.

“A gente tenta passar pra eles é que [o Pan] é uma competição de taekwondo dentro de um cenário multiesportivo, mas que é taekwondo, não é diferente, os adversários são os mesmos, dojan o mesmo, o contexto competitivo é o mesmo do taekwondo”, explica.

No time do Brasil deste ano, nenhum atleta já participou do Pan e apenas Maicon Andrade, bronze no Rio-2016, tem experiência olímpica.

No Pan de 2007, além de Diogo e Natália, Márcio Wenceslau conquistou uma prata na categoria até 58 kg e Leonardo Santos um bronze (mais de 80 kg).

 

A média de idade daquela delegação era de mais de 25 anos. A diferença maior com relação a 2007 é quanto aos homens, que tinham 20,5 anos em média contra menos de 23 neste ano.

A disputa do taekwondo no Pan de Lima começa neste sábado (27) e termina no domingo (28). No primeiro dia, apenas Paulo Ricardo (até 58 kg) e Talisca Reis (49 kg) entrarão no dojan. No segundo, o restante da delegação -- Edval Pontes (68 kg), Rafaela Araújo (57 kg), Ícaro Miguel (acima de 80 kg), Milena Titoneli (até 67 kg) e Raiany Fidélis (acima de 67 kg), nessa ordem, começam a busca por medalhas.

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