A americana Simone Biles, 22, se tornou neste domingo (13) a ginasta mais premiada na história do Mundial do esporte. Ele ganhou dois ouros na edição deste ano, em Stuttgart.
Com as vitórias na trave de equilíbrio e no solo na Alemanha, ela chegou a 25 medalhas acumuladas na sua carreira na competição. Dessas, 19 são de ouro. O número de vitórias —uma a mais que o recorde anterior, de Vitaly Scherbo, de Belarus— fortalece a tese daqueles que já consideram Biles a maior ginasta de todos os tempos.
A nota alta da americana no solo não foi uma surpresa —ela já era favorita. Entre os movimentos apresentados estavam o duplo mortal para trás com tripla pirueta (conhecido como The Biles 2).
"Honestamente, eu simplesmente não conseguia me mexer. Estava tão cansada", disse Biles sobre sua pose final. "Este é realmente o melhor desempenho do mundo que eu já fiz."
Mais cedo, ela conseguiu terminar sua rotina na trave de equilíbrio sem falhas. E pulou da cadeira ao ver sua pontuação no aparelho, o mais desafiador para ela. "Fiquei realmente empolgada", disse.
Na Olimpíada do Rio e no Mundial do ano passado, ela falhou e teve que se contentar com o bronze na trave.
Neste ano, ela se recuperou e obteve as melhores pontuações nas quatro apresentações: qualificação, equipe, finais gerais e final do aparelho.
Seu resultado coroa uma campanha impressionante no Mundial, principal competição preparatória para Tóquio-2020. Na terça (8), a ginasta levou a equipe americana à sua quinta medalha de ouro consecutiva na competição por equipes.
O Brasil terminou a competição com um ouro de Arthur Nory na barra fixa. Com nota de 14.900, o brasileiro superou o croata Tin Srbic (14,666) e o russo Artur Dalaloyan (14,533).
O título é inédito para Nory, que recebeu a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima, neste ano. Em 2015, ele ficou em quarto no Mundial de Glasgow.
A equipe feminina do Brasil terminou em 14º lugar e ficou sem vaga na Olimpíada de Tóquio-2020.
O resultado da equipe nacional foi comprometido pela lesão da ginasta brasileira Jade Barbosa, que se machucou em sua primeira apresentação na competição. Ela torceu o tornozelo na aterrissagem do salto.
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