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Roland Garros muda para fim de setembro e bagunça calendário do tênis

Torneio do Grand Slam, que aconteceria em maio, é deslocado por causa do coronavírus

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São Paulo

A organização do torneio de tênis Roland Garros, um dos quatro mais importantes do esporte, anunciou nesta terça-feira (17) que mudará de data por causa da pandemia de coronavírus.

A competição realizada nas quadras de saibro em Paris, na França, saíra do fim de maio para ser disputada de 20 de setembro a 4 de outubro.

A nova cobertura da quadra central de Roland Garros levará mais tempo para ser estreada
A nova cobertura da quadra central de Roland Garros levará mais tempo para ser estreada - Martin Bureau - 5.fev.20/AFP

Ainda não está claro como isso impactará o restante do calendário dos circuitos masculino (ATP) e feminino (WTA) do tênis, que já haviam anunciado suspensão de todas as competições pelo menos até o fim de abril.

Na nova data divulgada, Roland Garros coincidiria com uma série de torneios já agendados e seria disputado uma semana depois do fim de outro evento do Grand Slam, o US Open, jogado nas quadras duras de Nova York.

O fato de a mudança ter sido comunicada inicialmente apenas pelo torneio francês causou estranhamento mesmo entre os tenistas, já que ela deve provocar grande impacto em todo o circuito.

Vários atletas e dirigentes disseram não ter sido comunicados, entre eles o campeão de Roland Garros em 2015 Stan Wawrinka. "Ache um tenista que sabia dessa decisão", ironizou o suíço nas redes sociais.

O canadense Vasek Pospisil, membro do conselho de jogadores da ATP, chamou a situação de "insana". "É apenas um movimento muito egoísta. Eles estão basicamente fazendo uma jogada de poder, e é bastante arrogante", afirmou ao The New York Times.

"Legal é saber pelas redes sociais que agendaram um Grand Slam na semana do seu torneio", afirmou o brasileiro Lui Carvalho, diretor do Rio Open e também do torneio masculino de Chengdu (China), este marcado para começar em 28 de setembro.

Na segunda, o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que os franceses devem evitar ao máximo sair de casa por pelo menos duas semanas, apertando as restrições para combater o coronavírus. Haverá fiscalização, e infrações serão punidas.

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