Há 50 anos, no dia 31 de maio, tinha início a Copa do Mundo de 1970, no México, marcada pelo tricampeonato da seleção brasileira.

Neste domingo (31), a Folha começa a contar a história daquela conquista, uma das mais emblemáticas páginas da história do futebol.

Até 21 de junho, dia da decisão do Mundial, em que o Brasil bateu a Itália por 4 a 1 e faturou a Jules Rimet no estádio Azteca, a data correspondente à de cada um dos seis jogos da campanha será marcada pela publicação de um capítulo do projeto "Minha Copa - O tri de 70".

Esse conteúdo, produzido pelo jornalista Luís Curro e quase todo inédito —reunido a partir de entrevistas feitas pessoalmente no final de 2010, no Rio de Janeiro, em Niterói, em Santos e em Belo Horizonte, com titulares daquela seleção, todos grandes ídolos do futebol nacional—, apresenta cinco versões da mesma história.

O lateral direito Carlos Alberto (morto em 2016), os meio-campistas Gerson e Clodoaldo, o atacante Tostão e o volante/zagueiro Piazza narram as suas visões do antes, do durante (seis vitórias em seis jogos) e do depois do México-70.

Também haverá espaço para histórias curiosas do período: do arranca-rabo de Pelé com um companheiro à concentração em um local pitoresco no México; da investida para cortar o bigode de Rivellino depois da final ao jogador com vergonha de não suar a camisa.

Os primeiros textos, disponíveis em folha.com/minhacopa70, contam o início da trajetória rumo ao tricampeonato. Ela começa com a desconfiança após o fiasco na Copa de 1966, passa pela troca de técnicos —João Saldanha por Zagallo— e envolve os detalhes de uma preparação física meticulosa para superar o trauma vivido quatro anos antes.

No dia 3, data em que o Brasil estreou no Mundial, contra a Tchecoslováquia, começa a narrativa jogo a jogo, que prosseguirá com os seguintes capítulos: Inglaterra (7), Romênia (10), Peru (14), Uruguai (17), Itália, pós-Copa e outras histórias (os três últimos no dia 21).