A Nascar, categoria do automobilismo americano, baniu a bandeira confederada de suas corridas, eventos e propriedades. O anúncio foi feito nesta quarta (10).
As forças confederadas representaram o sul dos Estados Unidos na guerra civil que aconteceu no país de 1861 a 1865. Era o exército que defendia o regime escravagista. A sua bandeira é imagem frequente em provas da Nascar.
O anúncio acontece durante os protestos raciais depois da morte de George Floyd, acusado de tentar pagar uma compra com nota falsa de US$ 20. Negro, Floyd morreu após um policial branco ter ficado por quase nove minutos ajoelhado sobre o seu pescoço em 25 de maio.
O banimento da bandeira foi um pedido público feito por Bubba Wallace, o único piloto negro da Nascar. Ele disse que não havia lugar para ela no esporte.
Em 2015, a Nascar já havia feito promessa semelhante quando o branco Dylan Roof entrou em uma igreja frequentada por negros em Charleston e matou nove pessoas.
Nesta quarta, no oval de meia milha de Martinsville, na Vigínia, Wallace guia um carro com pintura especial e a hashtag "#BlackLivesMatter" (vidas negras importam, em inglês), nome que recebeu o movimento contra a brutalidade policial. A prova começou às 20h (de Brasília).
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