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Com dívida milionária, Emerson Fittipaldi diz que pagará todos os credores

Ex-piloto passa por problemas financeiros e foi acusado por banco de ocultar patrimônio

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São Paulo

O ex-piloto e bicampeão mundial de F-1 Emerson Fittipaldi, que passa por problemas financeiros, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que em breve quitará todas as suas dívidas.

Fittipaldi responde atualmente a pelo menos 145 processos judiciais abertos pelos mais diversos credores, inclusive trabalhistas, que lhe cobram dívidas estimadas em mais de R$ 55 milhões.

No mês passado, o Banco Safra acusou o ex-piloto de ocultar seu patrimônio. No processo, o Safra cobra R$ 776,4 mil de um empréstimo feito para uma concessionária de veículos da qual Fittipaldi era sócio.

Emerson Fittipaldi durante festa da Mercedes em São Paulo  para comemorar pentacampeonato de Lewis Hamilton, em 2018
Emerson Fittipaldi durante festa da Mercedes em São Paulo para comemorar pentacampeonato de Lewis Hamilton, em 2018 - Greg Salibian/Folhapress

Na entrevista ao jornal, o ex-piloto disse estar trabalhando para "liquidar tudo" e afirmou que paga seus credores tanto em dinheiro quanto com seu patrimônio. Ele se diz ainda vítima de reportagens que buscam apenas cliques.

"Primeiramente, nunca escondi nenhum patrimônio. Já paguei muita dívida de volta e estou pagando e vou liquidar tudo. Os caras inventaram esse negócio, me deixou com uma imagem péssima, foi algo diabólico, e que não tem nada a ver com a realidade. Infelizmente, usaram a minha imagem para ter audiência e estão destruindo a minha imagem", disse.

Ele não quis, entretanto, comentar o valor da dívida, mas admitiu que ela surgiu quanto ele tentou investir em etanol no Brasil.

"Investi no programa que o governo tinha feito de usina de etanol e foi onde perdi muito dinheiro, assim como grandes grupos internacionais. E eu entrei numa usina lá no Mato Grosso do Sul. Foi a minha grande dificuldade. E o que o governo tinha prometido, não cumpriu. Entrei em banco para pegar empréstimo e na época os juros eram um absurdo e foi absorvendo [seus recursos] aos poucos", afirmou ele ao jornal.

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